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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A EXPERIÊNCIA DE DESPERTAR A KUNDALINI SHAKTI - PRÓXIMO LANÇAMENTO DE SHRÍ VIDYACHARANASAMPANAANANDA



Capítulo XIII




Cada um morre segundo seu viver.



                    Passaram-se duas semanas após concluir os estudos práticos das influências na esfera negra. Dede então, medito longamente e, paralelamente, de modo intensivo desenvolvo visualização e mentalização, sem uso de Yantra. À noite, recarrego-me promovendo respirações profundas, direcionando-as para cada chakra. Encontro-me ocupado por conta dessas disciplinas complementares à alma que construí. Ao aguçar percepções em diferentes estados alterados de consciência, tornados rotina pela minha experiência pessoal instigantemente bizarra, incomum e emblemática, fazendo delas uma preleção por tudo quanto de mudanças de paradigma desenhadas esotéricas, propicio-me ser um tanto como Alice no País das Maravilhas. Aí, a receita é utilizar os impulsos que minha consciência proporciona. O país onde estou é astral e, nele, a linguagem é a analogia. Não é permitido vivenciar o astral com temeridade, fanatismo, cepticismo ou desespero. Os efeitos nos matariam. Sem legítima identidade do espírito, qualquer segundo vivenciado no astral será fatal. O iniciado que entra no astral já rasgou-lhe o véu de Paroketh.  Apenas pela vivência no sentido iniciático, aprendemos a experienciar  magnificamente, por mais estreita e perigosa que seja a linha entre o "angélico" e o "demoníaco", o Mundo Astral.  Afinal, os degraus que já conquistei são reais, e não formais. Reconheço todas as ilusões criadas por minha própria mente e identifico o mal estabelecido em manifestações extra-naturais.  (Aaaaaaaa mém) O Astral é, de fato, uma dimensão estranha. Todo ser humano é dominado por um ascendente astral formado em um duplo turbilhão que apenas produz as atrações fatais. Mas, vencemos o infernal fogo da ignorância recorrendo aos quatro verbos da sabedoria: saber, ousar, querer e calar. Quando aprendemos a mudar os hábitos da mente, mudar-se-á os hábitos do corpo (não mais beberemos em fontes lamacentas, nem tão pouco ficaremos apodrecidos com o uso da crença religiosa. Quando um sofrimento nos chega, vem como advertência. Pior para quem não sabe compreende-la. Quando a natureza puxa a corda, é porque caminhamos do lado contrário na estrada. Ai de quem não refletir.  

                                            

Só os Iniciados encontram-se livres das aparências do mundo mundano. Os que permanecem condicionados submetem-se às censuras de uma mente intranqüila. Temos dois olhos, dois ouvidos, dois hemisférios cerebrais. A unidade central encontra-se no centro do cérebro, na glândula pituitária, o núcleo da alma. Ao Iniciado, o seu equilíbrio provém ao corpo pela mão direita, o olho direito, o ouvido direito; todo o equilíbrio é ativo. Quanto ao esquerdo, nele atua o desequilíbrio e a passividade. O que aprendemos com isso é não importarmo-nos demasiadamente com o negativo de uma forma geral. Possuir dois lados é estar vestido na dualidade da Lei. A princípio, somos resultado destas duas forças pelas quais movimentaremos nossa vida. Mas, a sabedoria só se complementa no emprego das forças antagônicas; saber manejá-las na dupla luz que irradia e atrai, é a pedra que o Iniciado poliu. O paciente trabalho elaborado por uma Escola Iniciática bem estruturada para com todo buscador sincero que, um dia, desejando unir-se com seu íntimo, derrotou o fantasma do umbral e triunfou devido a pureza do pensamento. O Iniciado aprende que o melhor alimento para as células do seu corpo está na produção de pensamentos puros. Ao aprender respirar só com a narina direita (fechando a esquerda com algodão), em 30 a 60 minutos absorverá prana suficiente para queimar todos os resíduos impuros. Dar a isso continuidade, tornando-o hábito diário, é caminho para adquirir controle mental sobre si mesmo. Nas conclusões que aprendi, cada chakra do meu corpo é um grau de conhecimento; cada grau foi-me dirigido por um autêntico Mestre, um Siddha Guru, e seus ensinamentos para as diferentes seções dos chakras deram-se através de práticas internas. Ao aprende-las, uma por uma, converti o que retinha de inferior para superior, aspirando e concentrando. Abri meu caminho e vi a árvore da qual a serpente retirou a maçã.  Na medida em que abria meu caminho através da concentração interna (ou o "Conhece-te a ti mesmo"), a consciência liberava a mente pessoal e instrumentalizava-se na mente universal. Então, estando minha consciência focada na árvore completa, vendo-a claramente diferenciada, tudo a partir de agora que eu puser em execução no plano físico (na postura do asana em que me encontro), estará se relacionando ao mundo superior. Minha experiência em nível superior já ocorre por merecimento adquirido.      
                   


                    Gostaria de fazer uma avaliação necessária sobre isso, ao afirmar quanto a meu desenvolvimento individual adentrar em um nível superior por merecimento. Ao ir além da fronteira da vida mundana, habilitado a ver e ouvir os mundos superiores, estabelecendo conversa espiritual, não se faz nem se constrói por mediunidade*. Sem treinamento entrelaçado nas técnicas da Sabedoria Oculta, tudo é impossível. Nenhuma luz indicativa para uma mudança ocorrerá. Pois, nada eficientemente estará operando no centro da vida (a consciência) de cada um.                  


  
Quantos, ao ouvir as doutrinações, reformularam suas contraposições à luz, livraram-se dos preconceitos, tabus, condicionamentos, atingindo pontos onde aclararam o próprio caminho com a verdade? Quantos espíritas? Quantos católicos?  O primeiro dom que a sabedoria promove é não querer ignorantes nem débeis.  Ninguém poderá adentrar um recinto superior astral se antes não mostrou sua verdadeira face. Nenhum caminho se fará aberto para cima da medula espinhal se o plexo solar carecer da luz interna. Religiões que só ensinam para os sentidos externos não transformam o fiel da crença em vivenciar sua vida pelo mundo interno. Mesmo porque, crenças e doutrinas só encadeiam ignorância ao pensamento humano.  O indiano Krishnamurti  disse há sessenta anos atrás:

         "Eu sustento que a Verdade é uma terra não trilhada e que não a alcançareis por nenhum caminho, nenhuma religião, nenhuma seita..."

Quando saímos dos meros pensamentos errantes, induzidos pelos dogmas, e das interpretações vazias, tolas e piegas, que não produzirão fins construtivos mas, que levam às redes dos elementais inferiores, o caminho só se  fará  encontrado  através  do  processo  de  dominação  dos instintos e das

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Nota do Autor:  * Explicações patrocinadas pela doutrina espírita apresentam, através de seus ensinamentos, conclusões não apenas erradas mas, erradíssimas.  Mesmo porque, a doutrina espírita produz servidão psicológica e em seguimento algum ela ensina pela chave do conhecimento espiritual autêntico.

emoções, propiciando resultado mental ordenado e intencional. Quanto a trilha que conduz à Verdade, ela não se localiza naquilo que alguém aprendeu só na Bíblia e ensina; nem por tudo que se vivenciou numa vida de serviços religiosos, muito menos pelo que já se incorporou de ensinos espíritas. Nada, em absoluto, nada de qualquer desses itens levará o fiel ao mundo dos fatos espirituais. A Verdade é interna, e quem nela deseja adentrar necessitará ter desenvolvido três domínios: pureza no corpo físico, pureza por meditação para alcançar os níveis elevados e treinamento preliminar para com a realidade astral divina. Se não trabalharmos hábitos e tendências, o caminho que nos leva ao encontro de quem profundamente somos tornar-se á longo e pontuado de obstáculos. Teremos que conquistar êxito no item disciplina pessoal. O começo é amar a si mesmo. Amar com retidão cada parte do seu ser: o físico, o vital (etérico psíquico), o intelectual (sentimental), o mental (o que interpenetra o astral) e o espiritual (ou o que habita o sistema de quatro corpos durante a fase reencarnativa * na casa da vida mundana).  Uma vez que assumimos essa responsabilidade, obteremos crescimento. O caminho da evolução passa necessariamente pela iniciação. Os estudos no Bhagavad-Gita ("Canção do Senhor"), a mais famosa de todas as Escrituras Sagradas, escrita bem antes da era cristã (terceiro século aC.), possuindo 700 (setecentos) versos, ensina:  

"Atman (a alma)  é  Brahmin (Deus)
e  tu  és  Isso"

Se na Bíblia ocidental consta que "somos imagem e semelhança de Deus", o corretíssimo será aprender, não pelas religiões e credos tolos mas, através da compreensão que nos conduza para a profunda mudança de consciência, sem Bíblia nem crendices, sem dogmas e sem medo. Somos integrantes de Brahmin (Deus), em constante unidade com o Uno. Encontramo-nos aqui no intuito de evoluir, tanto em consciência como também na aquisição do conhecimento iniciático de nossa natureza divina.
                    No Ashram onde atua o Siddha Guru, seus ensinamentos, quando desenvolvidos em estudantes que já podem discernir pelo sexto sentido, já os havia submetido a uma linha de aperfeiçoamento no plano astral e no mental.  Nos aperfeiçoamentos anteriores, na medida em que aperfeiçoamos órgãos físicos (fígado, baço, etc.), treinávamos também os equivalentes. Quanto aos pormenores técnicos do "como se faz", não poderei fornecer porque haviam juramentos iniciáticos para cada fase concluída pela  Tradição  Siddha.   Uma  vez  que  técnicas  confidenciais  produzem...     
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Nota do Autor:  * A reencarnação não se originou dos espíritas kardecistas. É uma crença básica nas tradições judaico cristãs. Mas, foi omitida, por decreto papal, ao catolicismo. A tradição Hindú processa essa compreensão há mais de 10 (dez) mil anos. E, por ela, libertou um incontável contingente de seres humanos das algemas de um histórico dogmatismo escravizador.  

...abertura de consciência em um determinado nível, encontrávamos inseridos num contexto de realidade transcendente; e isso envolve poder*. No grupo a que eu pertencia, ali não existia mais nenhum aprendiz. Assim como eu, todos estavam atingindo individualmente seu grau de Maestria Espiritual. Agir com habilidade era não cometer erros quanto as circunstâncias de cada linha de aperfeiçoamento.   
                    Aprendemos que, como ser humano vivo, nossa estrutura possui uma cópia em três planos. Ou, mais propriamente, eu, você e qualquer ser humano por mais mundano que seja em um dos três planos, possui um reflexo nosso. Obviamente, essa informação não é disponibilizada, por religiões, cultos evangélicos e espíritas, a dar a conhecer. Até onde, pergunte a si mesmo agora, encontra-se seu conhecimento sobre isso? Você sabe discernir sua vida através do sexto sentido?  Você teme a morte?  Mas, se durante um ano inteiro uma parte de suas atividades incluísse preparação para sua morte, como seria sua reação? No Ashram, o trabalho elabora-se com um conceito unificado "Prepararmos a nós mesmos para a morte" em esclarecimentos via treinamento iniciático: a impermanência da vida. Dessa forma priorizamos, até acostumarmos a dar total preferência aos estados mais sutis de consciência. Enumero aqui, devido a convivência monástica, o que se conquista de forma auto-determinante: 

*  Superação da covardia física.
*  Superação da indecisão física.
*  Superação das superstições.
*  Superação dos preconceitos.
*  Superação dos condicionamentos.

Quanto mais alcançamos em consensos atingidos, mais a consciência, depurando-se pela experiência astral, determina-se a configurar por graus de maestria espiritual. O que se conquista com isso é anular o fluxo evolutivo terrestre a não mais nos prejudicar.  Ao contemplar, pelas experiências de nosso próprio nível astral, ter-se ultrapassado o fluxo eletromagnético, daí para frente é só seguir a receita do Siddha Guru Muktananda:  "Viva com simplicidade mas com pensamentos elevados".  

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Nota do Autor:  * É de fundamental importância, aos que se dedicam a uma aprendizagem (transmissão) de conhecimentos pela sucessão: físico, astral e mental, evoluir por determinados graus quanto a própria experiência desenvolvida no astral. Isso inclui um trabalho meticuloso, perseverante, criando um diário onde relatará suas contemplações, sua plena consciência em certas fases. É como aprender a dirigir um carro. À medida que praticamos, assumimos potencialidade. Alcançamos equilíbrio no dirigir. Sair do corpo físico é reiniciar descobertas na dimensão astral. O que posso adiantar, pelo quanto que pude aprender em grau inferior do ciclo físico, é o fato de saber de onde vim e para onde irei.    
    
Dependendo, ao retornar para a sociedade ocidental com todos os aspectos negativos, reforçaria a receita incluindo habilidade de Paz Contínua nas ações cotidianas.  A abertura de consciência em que me encontro permite afirmar:  a vida humana real transcorre no Astral e em hipótese alguma no plano onde situa-se o invólucro físico
O que é, então, ter recepções sensoriais  adequadas à maestria espiritual?  É o cultivo que o ensinamento esotérico e os métodos de treinamento de seus discípulos ofertam aos exercícios espirituais*. A maestria de si mesmo, obtém-se quando:

*  se produz um sistema nervoso mais estável.
*  Produção de maior força vital no sangue.
*  Habilidade de preservar o corpo físico, cujos órgãos vitais encontrem-se nas melhores condições neurológicas.

A partir daí, seja homem ou mulher, todas as transformações das energias surgidas durante esses processos ativam, em oitavas, a consciência. Quanto mais a vontade interna faz-se firme e determinada, mais ainda o "Eu superior"  surge. E o Mestre aparece. Palavras pronunciadas ou escritadas, fluidas sem dúvida nenhuma por ninguém que as ouça ou as leia, foram fecundadas no espírito de maestria. O importante é viver a vida através de tudo que foi assimilado pelo desenvolvimento interno. Vivo minha vida, vivo minhas conclusões frutos de pesquisas astral e mental, em profundo acordo com as oitavas decodificadas de minha força vital no sangue.
                    Se, como mestre de mim mesmo, entendo que todo paraíso, por analogia esotérica, contenha uma Eva, um Adão, e que o desconforto para ambos seja uma maçã, como poderia desmistificar esses clichês bíblicos, aperfeiçoando por conta do ensino iniciático e beneficiando as primeiras necessidades daqueles que já buscam o desenvolvimento interno? Inicialmente, a figura feminina dentro de uma analogia é uma qualidade de mediação. Mediadora, portanto, para uma importante mudança de um plano de vida. Estar em corpo feminino ___ agora sem analogia ___ significa, para esse ego encarnado, a carga de energia sexual que representa. Seu próprio orgasmo é mais uma implosão do que explosão de sua energia vital. Ela só se realizará no momento de passagem do seu parto___ o filho ___para integrá-lo na vida da atmosfera terrestre. Dito isso, Eva, na Tradição Esotérica Oriental, representa "Serpente Fêmea".  Em nível de prática em abordagens aos mundos superiores, a associação que... 
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Nota do Autor:  * Quando adquirimos o processo todo dinâmico da maestria de nós mesmos, o equivalente é como elementá-lo para os momentos da vida. A maestria mental sobre o astral permite-me discernir entre os opostos. Em regra geral, aprendi como permanecer no ponto neutro. Porém confesso, mesmo sendo mestre de mim mesmo, passo por complicações que se impõem ao ponto neutro. Mas, a proteção egregórica não me deixa.

...teremos de Eva será uma árvore envolvida por serpentes. A informação meta-psíquica que se complementa diz que a serpente não causou, ao destino individual, perdição. (portanto, não procede a perdição da humanidade) O que se relaciona como maçã retirada da árvore é Eva e Adão fazerem-se semelhantes a Deus através do conhecimento máximo. (Em linguagem secreta que aqui, autorizado, disponibilizo para que você associe) A maçã concentra o conhecimento verdadeiro, só encontrado dentro de nós mesmos por meio da união dos opostos masculino (Adão) e feminino (Eva).




O gosto da maçã não mais persiste em mim. Produzo consciência sem incômodos. Ao longo de uma busca pela Paz Profunda, vivenciada em rituais precisos que se refletem na verdadeira química humana oculta, encontrei-a. O caminho para a Verdade é em quarta dimensão astral. Para  buscá-la, tem-se que saber o que faz e porque se faz.  Afinal, "por seus frutos conhecemos a árvore".

Shrí  Vidyacharanasampanaananda

( Este é o Capítulo XIII do Livro onde narro minha experiência. Brevemente estará disponível à venda no Site www.vidyacharana.com )