Determinando as Operações no
Céu Mental Humano
(Texto extraído da 1a Palestra Iniciática (Aberta)
Acredito, baseando-me
na experiência astral, que 73%
(setenta e três por cento) da população mundial estão ignorando sobre o quanto
são essencialmente seres espirituais e possuidores, se assim trabalharem, de
uma consciência criadora; talvez por
isso nunca se ajustam. Grandes têm sido os problemas do cotidiano humano, o
suficiente para que se tornem uma ameaça à própria espécie. Quando uma raça
retém 73% não pensantes livremente,
a comunicação entre eles tem como desempenho um destino persuadido por frágeis
relações. E, para aqueles que abrigam os germens da ambição pessoal e do desejo
pelo poder, o intercâmbio conduzirá a um ar rarefeito por incerteza. Seguem na
direção de alguma coisa mas, após abrir o caminho e caminharem bastante nele,
percebem-se na direção de coisa alguma à
frente. Ninguém poderá se imaginar percorrendo uma armadilha enquanto não
souber que se encontra dentro de uma. O raciocínio da incerteza está na
condição mental dos 73%. Então, uma inquietação de nível existencial campeia-os
forjada pelo medo inexplicavelmente enraizado na experiência humana
multiplicando-se na personalidade, na linguagem corporal, permitindo que sejam
por princípio arbitrário de si mesmos, é isso que se contabiliza, barganha dos desejos, com percepção
oscilando por ritmos e impulsos de uma montanha de crenças vazias.
Para os que estendem
passos para frente num tempo linear segmentado como uma estrada, sempre
pergunto: Há um momento no filme sobre o menino Pinóquio, em que ele belisca o
próprio braço e verifica quem de fato é. Então, perguntem a si mesmos: "O
que, nos últimos 40, 30, 20, 10 anos até agora, ando fazendo pelo meu ego a mim
mesmo?"
Como Adepto, que em
mim realizei o EU SOU a diferença no
mundo, compreendi que a condição essencial para a expansão de qualquer ser
humano não será dar-lhe ênfase na necessidade
de ter uma fé religiosa. A totalidade delas apenas filtra a percepção
individual daqueles vestidos na inquietude crônica, associando-a agora a uma
vida religiosa com realidade censurada. Nenhuma delas está empenhada em romper
os 73% da incerteza. Irão emoldurá-la. Vigiarão a porta dentro dos seres
humanos, para que não seja aberta. Vigiarão intencionalmente produzindo
argumentos ou apelos emocionais. Essas formas de se falar, cantar num palco
teatral para os espectadores, às centenas, não produzirão transformação. Se o
ser humano resolve andar por um caminho fruto de sua decisão, teve ele um sonho,
uma possibilidade mesmo que gerada por pressuposições de que vai dar certo
caminhar na cooperação do próprio destino. O sonho é, portanto, a vida dele
completando-se em algo que julga significativo. Mas, pensemos, e quando esse
caminho é apenas o ato de "dar de
volta", quando o caminho aparece como se sempre estivesse ali? Erra a
psicologia no momento que sintoniza o ser humano como criatura explicativa. O que realizo, ao identificar um ser humano
caricaturado nos 73%, é ensiná-lo como
reformular seus problemas dizendo-lhe: você
está procurando o que perdeu de si mesmo em lugares onde já olhou. Esta tem
sido a capacidade na qual possibilitam suas reações habituais. A maioria tem
uma mente presa à qual não se dá condições de que o pesadelo antigo se extravie
e um outro, mais novo, chegue a princípio se modulando da base para o topo.
Portanto, o que forneço como correção é abrir uma brecha na porta fechada e
vigiada. Qualquer mensagem existente no espaço de fora dado pela brecha será o
melhor como cooperação inicial. Isso promoverá no transe religioso, sobretudo,
modificação da consciência em contemplar outra experiência esteticamente
irresistível porque flexibiliza a alma. O método não é forçado, não negocia Deus, não persuade com
dogmas, doutrinação ou crença, que não confrontam o medo e suas ramificações na
mente humana. Resumo e avalio meu método quando percebo a surpresa de um ser
humano com ele mesmo ao deparar-se, passado um a dois anos, não mais retornando
a velhos padrões de comportamentos. Essa mudança tem início quando
pro-fun-da-men-te assimilam o lado espiritual que neurologicamente está no DNA,
a própria chave modificadora. A transformação não é um espetáculo a ser
observado por mim; aliás, os evangélicos estruturam os benefícios de
experiências alheias alardeando como vitória da própria atividade de sua
igreja. O ponto de entrada ou o gatilho que disparou o processo, que abalou
naquele ser humano seus entendimentos, foi retirá-lo do modelo linear.
Construiu a vida, na mesma forma que raciocinou
uma frase bíblica soada na voz de um pastor. Novamente faço ensinar que
quando Chokmah relampejava através
de Jesus Ô Chresto, estabeleceu com
suas palavras um caminho à frente das barreiras impostas, dando um lado de
viver quadridimensional para todos
os eventos que se modelavam em um entendimento tridimensionalmente orientado. O que isso como lição metafísica
Kabbalística expressa, e eu pela brecha alcançada, é potencializar uma
observação de que na Natureza, ou melhor, na Primeira Zona ao redor da Terra,
chamada e conhecida pelos Adeptos por Malkuth (O Reino), a Natureza não é em si
mesma um resultado final. Mas, para aqueles que auto ingressaram-se no além
dela, tudo passa então a configurar por um sentido exato: um Sentido Divino.