VII
Humanização
Terapêutica:
A Compreensão, que os Profissionais
devem ter, dos Fenômenos Fisiológicos e Patológicos
que a Ciência ignora no que tange à Marca Espiritual
(os
Fótons) no Ser Humano.
Existe um
pedaço completamente bizarro na História da Civilização Hindu, onde realçam um
conhecimento na visão da Busca Cósmica. Conhecimento, esse, acessado em
respostas transcendentais abrangidas na mais puríssima consciência metafísica,
tornadas fundamentais à vida humana e caracterizadas pela parte mais antiga de
seu Cânone Sagrado, O Vedanta. Este,
compreende-se por uma vasta literatura erudita, que só foi sistematizada no
Século II d.C através do Brahma Sûtra de Badarayana. No
tocante à parte tornada exposta à compreensão (externalização), foi alinhada em
doses de Revelações Sagradas (Shruti) e sua singularidade
chamou-se Upanishads (significando "sentar perto do Mestre") desde
os primeiros que obtiveram, dessa forma, a transmissão oral permitindo aos
ouvintes concentrarem-se na Consciência Transcendente.
Esses formatos de transmissões do Conhecimento Esotérico são considerados Revelações Sagradas pertencentes à Sabedoria de níveis progressivos e algumas de cunho secreto (Rahasya), devido não só ao refinamento das informações mas, sobretudo, pela compreensão direta da realidade transcendente. O Vedanta é a Iluminação da Sabedoria com o Universo por inteiro. O Ocidente deve voltar-se para o Oriente, se desejar aperfeiçoamento quanto a todos os seus pressupostos científicos. A razão será única. A Metafísica Indiana transcendeu, no passado, o que a Física do Ocidente busca ainda, de causa e efeito, para com seu atual nível de desenvolvimento científico e limitações tecnológicas. A Consciência é um velho paradigma; não para o Oriente. Creio que o Oriente e o Ocidente abordem a mesma busca; só que, enquanto um já colheu resposta, o outro está aprendendo a interpretar o lado mais profundo do ser humano, seu DNA.
A
Universidade da Califórnia é uma entre dezenas de Instituições Científicas
estudando o caminho dos neurônios. Conectoma (que é o conjunto das ligações entre os neurônios) é
o seqüenciamento do Genoma. Tentam descobrir, pelas combinações de impulsos
eletroquímicos transmitidos de uma célula para outra, o que se
esconde no cérebro. Suas pesquisas,
servidas por investimentos bilionários, já chegaram a algumas conclusões: os
100 bilhões de neurônios, cada um ligado aos outros através de 10.000 sinapses,
formam uma rede tão complexa que quando for digitalizada ocupará um (1)
trilhão de gigabytes de memória.
Por
mais que grupos científicos cooperativos organizem-se para encontrar a conexão
almática da consciência, a neurofisiologia não será a capacitadora para
intenção tão elevada. O engajamento de tantos cientistas envolvidos no Genoma e
Conectoma caminha com mais vigor quanto ao complemento científico emergente
sobre o que é necessário para ser parcialmente humano. Os cientistas
podem ter excelentes intenções mas, nenhum deles possui intenções elevadas espirituais.
A sofisticação dos equipamentos não se encontra sintonizada eletronicamente
para captar o que só seria possível através de uma experiência transcendental.
A Alma não invadiria a linguagem falha de cientistas empedernidos, orientados
na importância do nível intelectual; eles jamais poderiam captar informações de
outra realidade com instrumentação igualmente falha. A Alma é uma substância da
Consciência Superior, analisada tão somente por comunhão direta fora do
espaço-tempo tridimensional. Quem trabalhar, segundo as regras místicas, no
plano onde as sinapses desenvolvem uma troca psicológica-mental-espiritual,
alcançará uma realidade secundária onde se altera o nível de consciência
tridimensional. Quando esotericamente usamos o nosso corpo físico como uma
janela aberta para nossa Alma, o que através dela se vê nunca estará deformado.
É a amplitude da compreensão contra a cultura acadêmica (duas coisas
distintas), portanto, que influenciará nos resultados. Perscrutar e elaborar
informações, tanto do genoma quanto do conectoma, é migrar apenas na realidade
da sincronia do que se conhece: a conexão cerebral entre o lobo frontal e a
região límbica mais remota, e a ligação do córtex com as estruturas
fisiológicas mais profundas do cérebro. Mas, o que disso se discipline, ou que
se venha escrever de forma teórica a partir do revelado, não produzirá regras para que se
entre na sintonia onde a função é extra-cerebral, onde o plano vibratório
cerebral penetra em domínios nos quais não há tempo e espaço.
Em
algumas das Revelações Sagradas (Shruti) obtidas por diversas
transmissões orais, mais de 200 obras eram assim compostas. As mais antigas,
originalmente transcritas no segundo milênio antes de Cristo, revelam um
Pensamento Místico Científico Oriental que retrata em profundidade o que as
pesquisas atuais especulam. E não são temas de polichinelos, o que essas
transmissões abrangiam: "Os Estados Alterados de Consciência, a
Eletro-condutibilidade da Fisiologia Humana, as Interligações entre o Homem e o
Cosmos, Efeitos de Fatores Cósmicos sobre o Comportamento Humano, Radiação
Magnética do Cérebro e Coração Humanos, Auras Magnéticas e Elétricas na
Biologia Humana"; em outros compêndios da Sabedoria (Samhitã-Veda),
explica-se o Bhâva-Yoga (Yoga do Ser), uma forma superior de mantra onde o
praticante entra numa dimensão sutil de existência. Depois, vem o compêndio Abhâva
(o não ser), que só pode ser praticado uma vez fixado na dimensão sutil. A
prática fará se perceber o mundo tridimensional contemplado em totalidade de
transcendência sem qualquer condição limitante. Quem, ou "Quens",
fazia, ou faziam, portanto, as transmissões orais possuía, para aquele período
da História, total familiaridade com a Metafísica Advaita Vedânta, devido
ao conteúdo, em algumas das 200 Obras Upanishads, ser extremamente de
Práticas Esotéricas Secretas, não existindo, sobre estas, nenhuma compilação.
Quando um Iniciado instruído na Arte Real começa gradativamente a
explorar as profundidades de sua mente, incluindo absoluto controle da
respiração, abertura dos Selos (Mudrâ Secretos) Corporais e
igual controle de seu Canal Explêndido (Shubha-Nãdi), observará
o quanto o conteúdo da consciência é muitíssimo maior do que ele, até ali,
tinha ido por conta de trabalho consciente.
Digo
tudo isso, na consciência de quem já vivenciou o que escreve. Não é que o mundo
das aparências tridimensionais esteja errado, não é que a busca do genoma e conectoma, pelo tanto já decodificado, propicie entrada de
compreensão a um só nível da realidade neurológica. O Cérebro é assunto
metafísico. Não pode existir teoria ou achismos; pois, disciplinas espirituais
elementam toda a neurologia cerebral. Quando, por um ritmo respiratório,
alcança-se um pico de êxtase ou Samâdhi, sucede uma completíssima
inibição sensorial que implica abstração do ambiente externo, dando
ao ser humano um maravilhoso estado de uniformidade que só pude igualar a um
mergulhador, com cilindro, permanecendo 20 minutos sob 10 metros de profundidade
no mar. Parado, com a mente dissolvendo-se junto a água, conquista-se êxtase
consciente (Samprajnâta-Samadhi). É
importante uma consciência, por ação nossa, nossa própria vontade,
desenvolver-se numa realidade diferente. A 10 metros de
profundidade, no tempo que ali ficamos, passamos a observar um cenário onde o
hemisfério cerebral direito irá ampliar sua percepção de realidade, muito mais
do que na superfície. E o que observamos permanecia até então inexplicável para
nossos neurônios produzirem sinapses. O cérebro está registrando menos
uma gravidade em sua neurofisiologia. Isso significa que nossas idéias, a 10 metros de
profundidade, processam uma outra ordem de realidade, mexendo com a região
límbica mais profunda e estruturas.
Estamos, por maravilhosos vinte minutos, obtendo acesso à ordem
implícita. Acessamos o domínio sensorial mais amplo, pois, transcendemos nossos
instrumentais racionais para um estágio cognitivo espiritual.
Necessitamos
de uma mudança do pensamento intelectual que, ao formatar sua lógica acadêmica*
a fatos do Universo paranormal e Dinâmico, esbarra apenas com a
superficialidade, não com a realidade que fica além do mundo das aparências.
Não posso, todavia, deixar de reconhecer que a Ciência transformou a vida
externa do ser humano. E também reconheço que o mundo encontra-se num
emaranhado, limitando o ser humano de muitos modos, abrangendo a tudo. Numerosas
são as queixas e casos de sintomatologia refratária, em todas as profissões,
como doenças funcionais, psicossomáticas, idiopáticas, redução do número de
glóbulos brancos e das defesas imunológicas. As causas e efeitos de tantas
fragilidades são desencadeadas pelas emoções. A tensão de certos músculos da
face promove alterações na pressão arterial e no batimento cardíaco. Existe uma
profunda relação entre a musculatura facial e os fisiologismos cerebrais
responsáveis pelos sentimentos. A constituição humana média de nossos dias não
se encontra robusta o suficiente para sustentar vitalidade no corpo físico.
Tudo que influencia nossa percepção, influenciará também a emoção. Ocorrendo
uma percepção, boa ou má, de qualquer tipo que seja, o estado de consciência
obterá ligeiras modificações, podendo progredir para um nível mais profundo. A
Medicina, Psiquiatria e a Ciência em seu todo, buscam a linha clara que separa um estado
normal de um outro extraordinário. Mas, atravessar esse rio, se faz
ainda extremamente difícil. São muitos os Neuro-Cientistas envolvidos nas
questões "O que cria a Consciência?
Ela é fruto da ação do cérebro ou uma espécie de hospedeira biológica
imaterial?" ( os grifos são meus) e que ainda não deram um
excelente ponto de partida sobre múltiplas questões. O Pesquisador
Sênior Michael Gazzaniga
(dirige um centro
de
_______________________________________________________________
*
Nota do Autor: A Neuropsicóloga Anne
Moir, da Universidade de Oxford, embarcou numa tese onde o Cérebro é o
órgão sexual mais importante do corpo.
E lançou a pergunta: "Qual é o Sexo do seu Cérebro?"
pesquisas
para o Estudo da Mente), da
Universidade da Califórnia, encontra-se, segundo outros pesquisadores,_____na
vanguarda_____de estudos sobre a Consciência, permitindo organizar as
seguintes certezas:
* A partir da
identificação de diversos substratos neurais, constatou-se que a Consciência
não é criada pela ação de uma parte
específica do Cérebro.
* Não é, tão
pouco, um local entre as partes específicas por onde todas as informações
tenham que passar afim de serem percebidas como conscientes.
São vinte e cinco anos de pesquisas para se chegar a
um resultado tão lento. Reflito de modo crítico devido a Ciência atual ainda
limitar-se somente ao que é perceptível
aos cinco sentidos. Perverso erro. Grave erro não terem vasculhado, na
rede nervosa, o que sobe pela medula espinhal. Por que não investigaram o
Sistema Cérebro-Espinhal? Pesquisaram a
Meditação? Dhyâna-Bindu-Upanishad
não se encontra como componente de pesquisa em nenhuma das Universidades
Ocidentais comprometidas a decifrar a Consciência. Mas, no Capítulo VI, de título Tejo-Bindu-Upanishad,
explica-se, pelo sentido esotérico, o que está além dos três estados de
consciência: a vigília, o sonho e o sono profundo. O Dhyana-Bindu estabelece, por sua vez, como
uma corrente bioelétrica (através da meditação) galvaniza
o Sistema Nervoso, permitindo ao cérebro conduzir e produzir estados de êxtase.
Quando se aprofunda na Psico-Tecnologia Yogue, o estudante vai atrelando sua
atenção a penetrar mais profundamente seus estudos e chega-se ao Hamsa-Upanishad,
que possui dez (10) níveis. Se os pesquisadores da "Atividade Cerebral",
em vez de se identificarem com os processos cerebrais compreendidos
intelectualmente, se ocupassem também dos Processos Fisiológicos Internos,
obteriam, através da auto-percepção, o quanto de bobagens desnecessárias tentam
sondar. O Sistema Cérebro-Espinhal
Humano é capaz de assombrosa atividade; mas, é ignorado ainda pela ciência que
examina o córtex cerebral (por conter diversas camadas superpostas de células
nervosas), as irrigações cerebrais, etc.
Uma Ciência mecanicista que só explica o significado fisiológico, não
saberá explicar o Prana que se encontra presente nos átomos e seus constituintes.
Nós não somos um produto advindo das gônadas, apenas. O composto que somos
resulta de uma sutil essência orgânica extraída pelos nervos e de toda secreção
produzida pelos testículos. Os
ensinamentos embutidos nos antiqüíssimos Upanishads provenientes da Estrutura
Esotérica do Rig-Veda (Conhecimento de Louvor), obra que serve de manancial
ao Bramanismo,
no tocante aos ensinamentos espirituais_____Cérebro / Consciência,_____fazem
uma análise profunda do assunto, do qual darei aqui uma pequena síntese:
Idâ-Nâdi
(termo esotérico técnico) que os estudantes interpretam como
"O Canal que Conforta". A
corrente
Idâ
pertence a Força Vital que no corpo físico corresponde ao Sistema
Nervoso Parassimpático; embora muitos praticantes ocidentais de Yoga Hatha o entendam como o próprio
nervo, o que não é.
No dia em que os pesquisadores buscarem descobrir como a Consciência ocupa o Cérebro,
devem nortear-se no sêmen masculino, pois ele nasce e se faz extraído de todas as partes do corpo; dessa
forma, terão realmente feito o primeiro gol de placa. As pesquisas não podem
se concentrar nas conclusões da lógica materialista. Não podem simplesmente
enterrar a Alma e montar o quebra cabeça com as peças fundamentais faltando para
o encaixe total no tabuleiro.
Fazem-se muitas décadas de
indiferença e ceticismo. Os Neurocientistas necessitam desenvolver a visão
dualista e impactar-se com a resposta madura que a Índia resolveu na questão
universal do Quem sou Eu?
Se a Civilização Ocidental moderna e de excelente base
científica fez praticamente desaparecer a Espiritualidade, perigou a existência.
A versatilidade da Cultura
Hindu está em manter íntegro tudo que se faz composto do ser humano. Uma
reavaliação histórica remonta ao Quarto Milênio a.C.; ao que a Civilização
Secular Moderna não soube responder: "Quem
sou eu, quem somos nós?"
Qualitativa e
quantitativamente, por todas as instruções que recebi quanto ao adestramento
dos níveis conscienciais, para cada estágio da prática de alterações das
atividades do Sistema Cérebro-Espinhal, o foco partirá sempre da
Meditação. Quanto maior o nível de
expansão da consciência, menor será a percepção do corpo físico. Na medida que
ampliei, experiência por experiência, o centro cognitivo do cérebro, eu saia do
processo transportando a sensação de que não era
o mesmo ser interior de antes; e
essas expansões, depois de completado um tempo,
tornaram-se características permanentes de minha consciência. A extrema
necessidade da sintonia de mente e corpo, como nível superior de consciência, tem
sido, por nove (9) mil anos, claramente reconhecida por todas as
antigas disciplinas. Mas, a ciência, em sua teimosia ao quadrado, quanto a
realidade do subjetivo da consciência, faz com que os ocidentais ignorem que
podem, caso queiram, produzir a própria transformação pessoal. Ciência, torne a abrir seus olhos e procure
olhar firme a terceira dimensão. Pois, a matéria prima do cérebro se encontra
na Alma. Quando a consciência de um ser humano torna-se uma experiência mais
ampla, os acontecimentos existenciais acontecem de modo diferente. O que
aprendi quanto a tudo isso é que, quando separamos uma metade do que somos da
outra, a metade não vulnerável, pela qual percebemos o mundo, é muito diferente
daquela marcada por velhos discursos que aprisionam espíritos livres. Se
treinamos para romper com padrões que afetam muito mais do que transformam, se
buscamos liberdade para nossa história ser mais pessoal, devemos aprender a não
negligenciar coisa alguma que possa dar à verdade uma chance de chegar até nós.
Quando um velho consenso não é rompido, a liberdade não se expande; e a maneira
como percebemos o mundo à nossa volta se dará apenas por uma ou duas formas possíveis.
Muito pouco. Não é fácil emergir de um mundo materialista. Mesmo porque, a
linha entre ilusão e realidade, entre loucura e genialidade, é muito instável.
O ser humano necessita de
alguma coisa a mais. Se não tivermos algum tipo de convicção, consciente ou
inconsciente, sobre o significado de nossa vida, complementaremo-nos com
neuroses. Mas, nos últimos vinte anos, todos os valores que influenciariam a
mudança de consciência foram desmantelados, camada por camada. O que hoje se tem
como civilização são seres humanos exagerando emoções, seres humanos instáveis
alterando o rumo do próprio comportamento social, gerando alienação, presunção
ao cinismo, a hipocrisia e inúmeros disfarces. Soçobrando uma sociedade sem
liderança e complexa para se desenvolver amizade e confiança. Hoje temos que
rastrear as idéias de A até Z.
Vivemos um "progresso controlado" no que
agora realizamos, um medo crescente, maior número de doenças auto-imune (com as
quais a ciência médica tem muita dificuldade em lidar), conflitos psicológicos,
aumento absurdo do uso das drogas, produzindo uma avalanche humana de
desgarrados do tecido social, etc. Existe
uma vulnerabilidade suprimindo a Arte de Viver. O ser humano estreitou a vida,
expressando-a apenas para administrar sua lacuna, para que não se torne um
precipício.
No momento presente, ninguém
da ciência, da medicina, da igreja, poeta, artista, cantor, está a trabalhar a
consciência humana ocidental, trazendo para essa sociedade as verdadeiras
qualidades necessárias para alterar a vida boicotada, desde sua democracia e velhas leis... para algo que execute a diferença no mundo. De forma
a catalisar e mobilizar seres humanos, em todo o ocidente, a romperem
seus pensamentos deformados, reorganizando seus processos internos. Por fim, a Ciência convencional feita de
esforço intelectual, que procurando objetivar tudo, já vulgarizou bastante ao
dar origem ao Universo teorizando-o pela "Grande Explosão" (como se o Universo fosse tão somente produto
final de um espetáculo pirotécnico). Chega de teorias e artificialismos. Temos
que buscar o elo perdido. E este se resume nos estados mentais sincronizados em
todos os fenômenos da física subatômica. O código completo do que somos
encontra-se bem por trás da trama de finas fibras nas células nervosas. A
imagem original do Cérebro é a Alma. Isso não é uma questão de
semântica. O slogan de saúde yogui indiana, Corpo Mente Espírito, é o status
quo que estruturou os Rishis de outrora, permitindo que o
traçado da história, nos vários ramos e Escolas de Yoga, fosse sinônimo de
moralidade e impulso para a verdadeira espiritualidade. E essa história, volto
a repetir, cobre mais de nove mil anos de investigação espiritual científica,
sem correr o risco de provocar mal-entendidos, reforçar preconceitos já
existentes ou distorcer consciências. Bem ao contrario, sua tradição tornou-se
peça-chave para fundamentar o pensamento filosófico em Sócrates, Buda e Jesus,
através do Abhijnã (conhecimento).
A Índia irradiou a Sabedoria para todo Oriente e Ocidente. Mas, no
Ocidente, a Sabedoria tem a mesma conotação do termo impossível. O impossível
é tudo aquilo que o ser humano ocidental reluta em fazer. O próprio estilo de
vida da sociedade legitima uma colisão nas funções imunológicas.
A compreensão que os
profissionais de saúde devem ter antes do relacionamento mente-espírito é o estudo dessa sintonia responsiva entre o Sistema
Nervoso e o Sistema Imunológico. Quando a ciência médica aceitou a evolução do
cérebro, deveria também ter aceito a evolução da Alma. O equilíbrio do Sistema
Nervoso regula, em nível bem profundo, a própria evolução do cérebro,
permitindo-se influenciar diretamente da energia vital cósmica. Continua sendo
uma rematada tolice os profissionais de saúde que se formam academicamente, já
refutando a disciplina espiritual. Todo o caos intelectual da ciência, em seu
topo, é refutar no organismo vivo sua radiante energia psíquica.
Todos os que compõem uma
interpretação mecanicista da vida, ou tentam explicar os processos que ocorrem
no cérebro, ignorando disciplinas espirituais organizadas no tecido biológico,
continuarão criando opiniões e debatendo teses de engajamento limitado. A
premissa sobre o transcendental não domina a ciência; não existe a linguagem,
não existe compreensão e, quando um grupo de pesquisadores científicos se
reúnem para determinar o futuro da humanidade, expressam-se sobre a consciência
de modo incompleto e inadequado. A capacidade de negação é um exemplo da visão
limitada. Quando se bloqueia a explicação dos fenômenos alterados de
consciência, sabota-se a sua única estratégia de desenvolver ondas cerebrais
integradas a um nível mais alto. Essa fragmentação nos custa a saúde e a
capacidade de conhecimento profundo. Não será por acaso que, durante uma
existência, mais e mais tensões vão se acumulando. Não havendo alívio, a
consciência se reduz. A intensidade emocional evolui, contribuindo para o
estresse. Tornado crônico, o estresse causa o desregulamento da função do
Sistema Nervoso Autônomo. As células do Sistema Nervoso Autônomo tornam-se
hiperativas e reagem na vida diária. A partir do momento em que um ser humano
apresente, nos dias atuais, uma doença crônica degenerativa, considere que o que
se oferece a esse doente, do ponto de vista do que foi ensinado numa Faculdade,
não irá recuperá-lo. Irá apenas mantê-lo doente, necessitando cada vez mais de
novos recursos para manter o básico da homeostase*
orgânica. A ciência médica deve sair do pensamento clínico, onde acredita que
apenas a química pode trazer efeitos às enfermidades. Não serão os medicamentos
dos Laboratórios Farmacêuticos, elencados para uma determinada doença, que
poderão trazer efeitos corretivos (mas
ocultando uma verdade); no geral, a química dos medicamentos trazem apenas efeitos paliativos e efeitos ofensivos.
Estatisticamente, a medicina se tornou a terceira causa de mortalidade no mundo
através da Hiatrogenia**, que
significa os efeitos dos remédios. A quarta causa ainda é infecção
hospitalar. Uns 85% da população
Ocidental convivem com as sinergias tóxicas*** interferindo
com o desenvolvimento normal das células nervosas. As sinergias
provenientes das substâncias químicas sintetizadas vêm, nos últimos 10 anos,
impactando a saúde (diminuição da força vital). As sinergias químicas
oferecem explicações
_______________________________________________________________
Notas do Autor:
* Homeostase
representa manter condições estáveis
para as células.
** Podendo também significar "doença
causada pelo médico". Ela é o resultado de complicações cirúrgicas,
medicação errada, efeitos colaterais dos remédios e dos debilitantes efeitos da
hospitalização.
*** As metodologias atuais de mensurações
técnicas utilizadas, tanto pela ciência quanto pela medicina, ainda se
apresentam muito grosseiras. Sinergia
é um dos grandes princípios que governam o mundo natural. A ciência não
produziu chaves para interagir. Produziu
conceitos sobre o modo como o mundo___ pela sinergia ___ funciona. O que venha, a Sinergia, representar em
efeitos sobre o corpo humano, a ciência desconhece. Mas, a Sinergia Química resultante das
medicações alopáticas prescritas, produzem Disergias (efeitos colaterais
tóxicos).
para vários grandes mistérios acerca das doenças
surgidas nesses últimos anos. Tais predisposições comprometeram, precocemente
ou não, o bom
funcionamento do Sistema Imunológico, desencadeando
distúrbios no comportamento: inquietação, irritabilidade, agressividade,
excitabilidade, efeitos adversos sobre a tireóide e outras glândulas do corpo
humano. O Sistema Imunológico é o que nos permite ter uma existência física. Se os
componentes químicos dos medicamentos, em sua formulação, desestabilizam o equilíbrio
endócrino ( o Sistema Endócrino faz conexão com os Chakras),
comprometem a vida no ser humano, além de ser atitude perigosa aos Centros
Magnéticos dos Chakras Psicofisiológicos.
Essa é a imagem da diminuição de imunocompetência (diminuição da capacidade de defesa do
organismo). Essa, portanto, é a
perspectiva do não conhecimento clínico
espiritual biológico psicossocial. A medicina deixa escapar os processos
mais benignos de cura, por não preocupar-se em desenvolver um novo ambiente em
nível sensorial maior. A Física sempre impressionou-se com o conjunto de
antiqüíssimas descrições entre a realidade espiritual e as partículas atômicas.
Foi da comunidade dos físicos, ao estruturar a nomenclatura da Física Quântica
aos "padrões de energia orgânica",
reconhecer que "as idéias racionais a respeito do mundo em
que vivemos são, na sua essência, deficientes".
Não necessitamos ser indianos
para nos beneficiarmos de todo o arsenal metafísico. Precisamos, por compreensão, combinar a
Sabedoria Oriental com o Ocidente, estabelecendo uma nova visão do ser humano.
É hora do pensamento ocidental necessitar, não de uma transfusão de sangue
oriental, mas aprender, por experiência direta de Meditação, a se conduzir nas
dimensões mais altas da experiência humana.
Vivemos o que sabemos; agimos
de acordo com a base de dados sobre os quais construímos nossas pressuposições.
Seja por estreitamento ou alargamento do que a experiência de viver a vida nos
destine. Procurei, tão logo me formei em Física, ser, do meu Planeta, menos
habitante e mais buscador do desconhecido. O certo é que consegui passar do
ponto de entrada, sair das idéias do senso comum e desaprender tudo aquilo que
o Sistema Educacional ensinava em estilo reducionista. Sempre amei a natureza e
desprezei dissecar pequeninos animais. Qualquer estudante que entre para o
curso de Psicologia, esperando aprender alguma coisa a respeito de como os
seres humanos pensam, amam. sofrem ou sentem, encontrarão tudo incompleto.
Acreditarão que o Universo e Nós mesmos, como conhecemos, foram criados devido
a uma miscelânea de pensamentos de velhos pressupostos.
Quando se entra numa
Universidade, os bancos de ensino apenas confirmarão paradoxos. Aos Professores
(com raríssimas exceções), falta-lhes uma visão mais profunda; só ensinam na
visão geral. Mesmo para uma nova visão geral, cada professor teria que efetuar
mudança de paradigma. Porém, nada ainda poderá substituir o senso comum das
matérias; impossível situá-las além dos limites da compreensão lógica e linear.
Com esse modelo linear integrando-se na visão geral dos formandos, muito poucos
sairão desse modelo, e da pressão de seu meio profissional, para buscar um
significado mais amplo fora de seu campo. Algo dentro
desses poucos profissionais lhes diz que o mundo não é mecânico, que existe um
novo contexto para ser explicado. Quando, finalmente, a compreensão não linear
chega, cada uma dessas idéias nasce com convicções de ser um todo em si mesma.
Então, montamos um sistema para que outros, ainda tímidos buscadores, unam
peças que faltavam em seu quebra-cabeça. E a ligação Corpo Mente Espírito é a peça fundamental para que todo ser humano,
ao se entender, saia de vez de sua hipoteca emocional.
Acredito que a compreensão
que os profissionais de saúde devem ter, dos fenômenos fisiológicos e
patológicos, se faça iniciada do ponto que
a ciência ignorou. E que cada profissional ensine a Meditação, que é
onde encontramos a nós mesmos. Já migrei para um estágio mais livre. A
recompensa, ao analisar o desenvolvimento de meu trabalho, foi a de encontrar
valores. Achei-os. A passagem por
diversas experiências não causais, mas criadas compreendendo o extraordinário
de cada uma, possibilitou-me colher referências; numa delas tornei-me real.
Senti a re-ligação interior e as re-anexações de porções antes perdidas falam
comigo; sou capaz de harmonizar-me com o
que dizem os pensamentos, sentimentos e imagens, produzidos na nova consciência
que sou. Todo meu corpo é uma consciência
consciente; inclusive minha própria vida. Essa Universidade Astral não tem
livros. Ensina que experimentemos unicamente a transformação. Eu sou a
diferença que o mundo requer, como você um dia será. Aqui fico...
S.D.M. Shrî
Vidyacharanasampanaananda
Em vossa amizade fraternal,
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