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terça-feira, 22 de outubro de 2013



Núcleo Maha Vidya de Yoga
YOGA CIENTÍFICA COM SABEDORIA

VII



  Humanização Terapêutica:

        A Compreensão, que os Profissionais devem ter, dos Fenômenos Fisiológicos e Patológicos que a Ciência ignora no que tange à Marca Espiritual (os Fótons) no Ser Humano.







                  Existe um pedaço completamente bizarro na História da Civilização Hindu, onde realçam um conhecimento na visão da Busca Cósmica. Conhecimento, esse, acessado em respostas transcendentais abrangidas na mais puríssima consciência metafísica, tornadas fundamentais à vida humana e caracterizadas pela parte mais antiga de seu Cânone Sagrado, O Vedanta. Este, compreende-se por uma vasta literatura erudita, que só foi sistematizada no Século II d.C através do Brahma Sûtra de Badarayana. No tocante à parte tornada exposta à compreensão (externalização), foi alinhada em doses de Revelações Sagradas (Shruti) e sua singularidade chamou-se Upanishads (significando "sentar perto do Mestre") desde os primeiros que obtiveram, dessa forma, a transmissão oral permitindo aos ouvintes concentrarem-se na Consciência Transcendente.





                  Esses formatos de transmissões do Conhecimento Esotérico são considerados Revelações Sagradas pertencentes à Sabedoria de níveis progressivos e algumas de cunho secreto (Rahasya), devido não só ao refinamento das informações mas, sobretudo, pela compreensão direta da realidade transcendente. O Vedanta é a Iluminação da Sabedoria com o Universo por inteiro. O Ocidente deve voltar-se para o Oriente, se desejar aperfeiçoamento quanto a todos os seus pressupostos científicos. A razão será única. A Metafísica Indiana transcendeu, no passado, o que a Física do Ocidente busca ainda, de causa e efeito, para com seu atual nível de desenvolvimento científico e limitações tecnológicas. A Consciência é um velho paradigma; não para o Oriente. Creio que o Oriente e o Ocidente abordem a mesma busca; só que, enquanto um já colheu resposta, o outro está aprendendo a interpretar o lado mais profundo do ser humano, seu DNA.




                  A Universidade da Califórnia é uma entre dezenas de Instituições Científicas estudando o caminho dos neurônios. Conectoma (que é o conjunto das ligações entre os neurônios) é o seqüenciamento do Genoma. Tentam descobrir, pelas combinações de impulsos eletroquímicos transmitidos de uma célula para outra, o que se esconde no cérebro. Suas pesquisas, servidas por investimentos bilionários, já chegaram a algumas conclusões: os 100 bilhões de neurônios, cada um ligado aos outros através de 10.000 sinapses, formam uma rede tão complexa que quando for digitalizada ocupará um (1) trilhão de gigabytes de memória.




                  Por mais que grupos científicos cooperativos organizem-se para encontrar a conexão almática da consciência, a neurofisiologia não será a capacitadora para intenção tão elevada. O engajamento de tantos cientistas envolvidos no Genoma e Conectoma caminha com mais vigor quanto ao complemento científico emergente sobre o que é necessário para ser parcialmente humano. Os cientistas podem ter excelentes intenções mas, nenhum deles possui intenções elevadas espirituais. A sofisticação dos equipamentos não se encontra sintonizada eletronicamente para captar o que só seria possível através de uma experiência transcendental. A Alma não invadiria a linguagem falha de cientistas empedernidos, orientados na importância do nível intelectual; eles jamais poderiam captar informações de outra realidade com instrumentação igualmente falha. A Alma é uma substância da Consciência Superior, analisada tão somente por comunhão direta fora do espaço-tempo tridimensional. Quem trabalhar, segundo as regras místicas, no plano onde as sinapses desenvolvem uma troca psicológica-mental-espiritual, alcançará uma realidade secundária onde se altera o nível de consciência tridimensional. Quando esotericamente usamos o nosso corpo físico como uma janela aberta para nossa Alma, o que através dela se vê nunca estará deformado. É a amplitude da compreensão contra a cultura acadêmica (duas coisas distintas), portanto, que influenciará nos resultados. Perscrutar e elaborar informações, tanto do genoma quanto do conectoma, é migrar apenas na realidade da sincronia do que se conhece: a conexão cerebral entre o lobo frontal e a região límbica mais remota, e a ligação do córtex com as estruturas fisiológicas mais profundas do cérebro. Mas, o que disso se discipline, ou que se venha escrever de forma teórica a partir do revelado, não produzirá regras para que se entre na sintonia onde a função é extra-cerebral, onde o plano vibratório cerebral penetra em domínios nos quais não há tempo e espaço.
                  Em algumas das Revelações Sagradas (Shruti) obtidas por diversas transmissões orais, mais de 200 obras eram assim compostas. As mais antigas, originalmente transcritas no segundo milênio antes de Cristo, revelam um Pensamento Místico Científico Oriental que retrata em profundidade o que as pesquisas atuais especulam. E não são temas de polichinelos, o que essas transmissões abrangiam: "Os Estados Alterados de Consciência, a Eletro-condutibilidade da Fisiologia Humana, as Interligações entre o Homem e o Cosmos, Efeitos de Fatores Cósmicos sobre o Comportamento Humano, Radiação Magnética do Cérebro e Coração Humanos, Auras Magnéticas e Elétricas na Biologia Humana"; em outros compêndios da Sabedoria (Samhitã-Veda), explica-se o Bhâva-Yoga (Yoga do Ser), uma forma superior de mantra onde o praticante entra numa dimensão sutil de existência. Depois, vem o compêndio Abhâva (o não ser), que só pode ser praticado uma vez fixado na dimensão sutil. A prática fará se perceber o mundo tridimensional contemplado em totalidade de transcendência sem qualquer condição limitante. Quem, ou "Quens", fazia, ou faziam, portanto, as transmissões orais possuía, para aquele período da História, total familiaridade com a Metafísica Advaita Vedânta, devido ao conteúdo, em algumas das 200 Obras Upanishads, ser extremamente de Práticas Esotéricas Secretas, não existindo, sobre estas, nenhuma compilação. Quando um Iniciado instruído na Arte Real começa gradativamente a explorar as profundidades de sua mente, incluindo absoluto controle da respiração, abertura dos Selos (Mudrâ Secretos) Corporais e igual controle de seu Canal Explêndido (Shubha-Nãdi), observará o quanto o conteúdo da consciência é muitíssimo maior do que ele, até ali, tinha ido por conta de trabalho consciente.
                  Digo tudo isso, na consciência de quem já vivenciou o que escreve. Não é que o mundo das aparências tridimensionais esteja errado, não é que a busca do genoma e conectoma, pelo tanto já decodificado, propicie entrada de compreensão a um só nível da realidade neurológica. O Cérebro é assunto metafísico. Não pode existir teoria ou achismos; pois, disciplinas espirituais elementam toda a neurologia cerebral. Quando, por um ritmo respiratório, alcança-se um pico de êxtase ou Samâdhi, sucede uma completíssima inibição sensorial que implica abstração do ambiente externo, dando ao ser humano um maravilhoso estado de uniformidade que só pude igualar a um mergulhador, com cilindro, permanecendo 20 minutos sob 10 metros de profundidade no mar. Parado, com a mente dissolvendo-se junto a água, conquista-se êxtase consciente (Samprajnâta-Samadhi).  É importante uma consciência, por ação nossa, nossa própria vontade, desenvolver-se numa realidade diferente. A 10 metros de profundidade, no tempo que ali ficamos, passamos a observar um cenário onde o hemisfério cerebral direito irá ampliar sua percepção de realidade, muito mais do que na superfície. E o que observamos permanecia até então inexplicável para nossos neurônios produzirem sinapses. O cérebro está registrando menos uma gravidade em sua neurofisiologia. Isso significa que nossas idéias, a 10 metros de profundidade, processam uma outra ordem de realidade, mexendo com a região límbica mais profunda e estruturas.  Estamos, por maravilhosos vinte minutos, obtendo acesso à ordem implícita. Acessamos o domínio sensorial mais amplo, pois, transcendemos nossos instrumentais racionais para um estágio cognitivo espiritual.
                  Necessitamos de uma mudança do pensamento intelectual que, ao formatar sua lógica acadêmica* a fatos do Universo paranormal e Dinâmico, esbarra apenas com a superficialidade, não com a realidade que fica além do mundo das aparências. Não posso, todavia, deixar de reconhecer que a Ciência transformou a vida externa do ser humano. E também reconheço que o mundo encontra-se num emaranhado, limitando o ser humano de muitos modos, abrangendo a tudo. Numerosas são as queixas e casos de sintomatologia refratária, em todas as profissões, como doenças funcionais, psicossomáticas, idiopáticas, redução do número de glóbulos brancos e das defesas imunológicas. As causas e efeitos de tantas fragilidades são desencadeadas pelas emoções. A tensão de certos músculos da face promove alterações na pressão arterial e no batimento cardíaco. Existe uma profunda relação entre a musculatura facial e os fisiologismos cerebrais responsáveis pelos sentimentos. A constituição humana média de nossos dias não se encontra robusta o suficiente para sustentar vitalidade no corpo físico. Tudo que influencia nossa percepção, influenciará também a emoção. Ocorrendo uma percepção, boa ou má, de qualquer tipo que seja, o estado de consciência obterá ligeiras modificações, podendo progredir para um nível mais profundo. A Medicina, Psiquiatria e a Ciência em seu todo, buscam a linha clara que separa um estado normal de um outro extraordinário. Mas, atravessar esse rio, se faz ainda extremamente difícil. São muitos os Neuro-Cientistas envolvidos nas questões "O que cria a Consciência?  Ela é fruto da ação do cérebro ou uma espécie de hospedeira biológica imaterial?" ( os grifos são meus) e que ainda não deram um excelente ponto de partida sobre múltiplas questões.  O Pesquisador  Sênior  Michael  Gazzaniga  (dirige  um  centro  de

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* Nota do Autor:    A Neuropsicóloga Anne Moir, da Universidade de Oxford, embarcou numa tese onde o Cérebro é o órgão sexual mais importante do corpo.   E lançou a pergunta: "Qual é o Sexo do seu Cérebro?"  



pesquisas para o Estudo da Mente), da Universidade da Califórnia, encontra-se, segundo outros pesquisadores,_____na vanguarda_____de estudos sobre a Consciência, permitindo organizar as seguintes certezas:

* A partir da identificação de diversos substratos neurais, constatou-se que a Consciência não é criada pela ação de uma parte  específica do Cérebro.

*  Não é, tão pouco, um local entre as partes específicas por onde todas as informações tenham que passar afim de serem percebidas como conscientes.

São vinte e cinco anos de pesquisas para se chegar a um resultado tão lento. Reflito de modo crítico devido a Ciência atual ainda limitar-se somente ao que é perceptível  aos cinco sentidos. Perverso erro. Grave erro não terem vasculhado, na rede nervosa, o que sobe pela medula espinhal. Por que não investigaram o Sistema Cérebro-Espinhal?  Pesquisaram a Meditação?  Dhyâna-Bindu-Upanishad não se encontra como componente de pesquisa em nenhuma das Universidades Ocidentais comprometidas a decifrar a Consciência.  Mas, no Capítulo VI, de título Tejo-Bindu-Upanishad, explica-se, pelo sentido esotérico, o que está além dos três estados de consciência: a vigília, o sonho e o sono profundo.  O Dhyana-Bindu estabelece, por sua vez, como uma corrente bioelétrica (através da meditação) galvaniza o Sistema Nervoso, permitindo ao cérebro conduzir e produzir estados de êxtase. Quando se aprofunda na Psico-Tecnologia Yogue, o estudante vai atrelando sua atenção a penetrar mais profundamente seus estudos e chega-se ao Hamsa-Upanishad, que possui dez (10) níveis. Se os pesquisadores da "Atividade Cerebral", em vez de se identificarem com os processos cerebrais compreendidos intelectualmente, se ocupassem também dos Processos Fisiológicos Internos, obteriam, através da auto-percepção, o quanto de bobagens desnecessárias tentam sondar.  O Sistema Cérebro-Espinhal Humano é capaz de assombrosa atividade; mas, é ignorado ainda pela ciência que examina o córtex cerebral (por conter diversas camadas superpostas de células nervosas), as irrigações cerebrais, etc.  Uma Ciência mecanicista que só explica o significado fisiológico, não saberá explicar o Prana que se encontra presente nos átomos e seus constituintes. Nós não somos um produto advindo das gônadas, apenas. O composto que somos resulta de uma sutil essência orgânica extraída pelos nervos e de toda secreção produzida  pelos testículos. Os ensinamentos embutidos nos antiqüíssimos Upanishads provenientes da Estrutura Esotérica do Rig-Veda (Conhecimento de Louvor), obra que serve de manancial ao Bramanismo, no tocante aos ensinamentos espirituais_____Cérebro / Consciência,_____fazem uma análise profunda do assunto, do qual darei aqui uma pequena síntese: 

Idâ-Nâdi (termo esotérico técnico) que os estudantes interpretam como "O Canal que Conforta". A corrente Idâ pertence a Força Vital que no corpo físico corresponde ao Sistema Nervoso Parassimpático; embora muitos praticantes ocidentais  de Yoga Hatha o entendam como o próprio nervo, o que não é.

No dia em que os pesquisadores buscarem descobrir como a Consciência ocupa o Cérebro, devem nortear-se no sêmen masculino, pois ele nasce e se faz extraído de todas as partes do corpo; dessa forma, terão realmente feito o primeiro gol de placa. As pesquisas não podem se concentrar nas conclusões da lógica materialista. Não podem simplesmente enterrar a Alma e montar o quebra cabeça com as peças fundamentais faltando para o encaixe total no tabuleiro.
                  Fazem-se muitas décadas de indiferença e ceticismo. Os Neurocientistas necessitam desenvolver a visão dualista e impactar-se com a resposta madura que a Índia resolveu na questão universal do Quem sou Eu?
Se a Civilização Ocidental moderna e de excelente base científica fez praticamente desaparecer a Espiritualidade, perigou a existência.
                  A versatilidade da Cultura Hindu está em manter íntegro tudo que se faz composto do ser humano. Uma reavaliação histórica remonta ao Quarto Milênio a.C.; ao que a Civilização Secular Moderna não soube responder:  "Quem sou eu, quem somos nós?"
                  Qualitativa e quantitativamente, por todas as instruções que recebi quanto ao adestramento dos níveis conscienciais, para cada estágio da prática de alterações das atividades do Sistema Cérebro-Espinhal, o foco partirá sempre da Meditação.  Quanto maior o nível de expansão da consciência, menor será a percepção do corpo físico. Na medida que ampliei, experiência por experiência, o centro cognitivo do cérebro, eu saia do processo transportando  a  sensação  de  que  não  era  o  mesmo ser interior de antes; e




essas expansões, depois de completado um tempo, tornaram-se características permanentes de minha consciência. A extrema necessidade da sintonia de mente e corpo, como nível superior de consciência, tem sido, por nove (9) mil anos, claramente reconhecida por todas as antigas disciplinas. Mas, a ciência, em sua teimosia ao quadrado, quanto a realidade do subjetivo da consciência, faz com que os ocidentais ignorem que podem, caso queiram, produzir a própria transformação pessoal.  Ciência, torne a abrir seus olhos e procure olhar firme a terceira dimensão. Pois, a matéria prima do cérebro se encontra na Alma. Quando a consciência de um ser humano torna-se uma experiência mais ampla, os acontecimentos existenciais acontecem de modo diferente. O que aprendi quanto a tudo isso é que, quando separamos uma metade do que somos da outra, a metade não vulnerável, pela qual percebemos o mundo, é muito diferente daquela marcada por velhos discursos que aprisionam espíritos livres. Se treinamos para romper com padrões que afetam muito mais do que transformam, se buscamos liberdade para nossa história ser mais pessoal, devemos aprender a não negligenciar coisa alguma que possa dar à verdade uma chance de chegar até nós. Quando um velho consenso não é rompido, a liberdade não se expande; e a maneira como percebemos o mundo à nossa volta se dará apenas por uma ou duas formas possíveis. Muito pouco. Não é fácil emergir de um mundo materialista. Mesmo porque, a linha entre ilusão e realidade, entre loucura e genialidade, é muito instável
                  O ser humano necessita de alguma coisa a mais. Se não tivermos algum tipo de convicção, consciente ou inconsciente, sobre o significado de nossa vida, complementaremo-nos com neuroses. Mas, nos últimos vinte anos, todos os valores que influenciariam a mudança de consciência foram desmantelados, camada por camada. O que hoje se tem como civilização são seres humanos exagerando emoções, seres humanos instáveis alterando o rumo do próprio comportamento social, gerando alienação, presunção ao cinismo, a hipocrisia e inúmeros disfarces. Soçobrando uma sociedade sem liderança e complexa para se desenvolver amizade e confiança. Hoje temos que rastrear as idéias de A até Z.  Vivemos um "progresso controlado" no que agora realizamos, um medo crescente, maior número de doenças auto-imune (com as quais a ciência médica tem muita dificuldade em lidar), conflitos psicológicos, aumento absurdo do uso das drogas, produzindo uma avalanche humana de desgarrados do tecido social, etc.  Existe uma vulnerabilidade suprimindo a Arte de Viver. O ser humano estreitou a vida, expressando-a apenas para administrar sua lacuna, para que não se torne um precipício.





                  No momento presente, ninguém da ciência, da medicina, da igreja, poeta, artista, cantor, está a trabalhar a consciência humana ocidental, trazendo para essa sociedade as verdadeiras qualidades necessárias para alterar a vida boicotada, desde sua democracia e velhas leis...  para algo que execute  a diferença no mundo.  De forma  a catalisar  e mobilizar  seres humanos, em todo o ocidente, a romperem seus pensamentos deformados, reorganizando seus processos internos.  Por fim, a Ciência convencional feita de esforço intelectual, que procurando objetivar tudo, já vulgarizou bastante ao dar origem ao Universo teorizando-o pela "Grande Explosão" (como se o Universo fosse tão somente produto final de um espetáculo pirotécnico). Chega de teorias e artificialismos. Temos que buscar o elo perdido. E este se resume nos estados mentais sincronizados em todos os fenômenos da física subatômica. O código completo do que somos encontra-se bem por trás da trama de finas fibras nas células nervosas. A imagem original do Cérebro é a Alma. Isso não é uma questão de semântica. O slogan de saúde yogui indiana, Corpo Mente Espírito, é o status quo que estruturou os Rishis de outrora, permitindo que o traçado da história, nos vários ramos e Escolas de Yoga, fosse sinônimo de moralidade e impulso para a verdadeira espiritualidade. E essa história, volto a repetir, cobre mais de nove mil anos de investigação espiritual científica, sem correr o risco de provocar mal-entendidos, reforçar preconceitos já existentes ou distorcer consciências. Bem ao contrario, sua tradição tornou-se peça-chave para fundamentar o pensamento filosófico em Sócrates, Buda e Jesus, através do Abhijnã (conhecimento).  A Índia irradiou a Sabedoria para todo Oriente e Ocidente. Mas, no Ocidente, a Sabedoria tem a mesma conotação do termo impossível. O impossível é tudo aquilo que o ser humano ocidental reluta em fazer. O próprio estilo de vida da sociedade legitima uma colisão nas funções imunológicas.
                  A compreensão que os profissionais de saúde devem ter antes do relacionamento mente-espírito é o estudo dessa sintonia responsiva entre o Sistema Nervoso e o Sistema Imunológico. Quando a ciência médica aceitou a evolução do cérebro, deveria também ter aceito a evolução da Alma. O equilíbrio do Sistema Nervoso regula, em nível bem profundo, a própria evolução do cérebro, permitindo-se influenciar diretamente da energia vital cósmica. Continua sendo uma rematada tolice os profissionais de saúde que se formam academicamente, já refutando a disciplina espiritual. Todo o caos intelectual da ciência, em seu topo, é refutar no organismo vivo sua radiante energia psíquica.




                  Todos os que compõem uma interpretação mecanicista da vida, ou tentam explicar os processos que ocorrem no cérebro, ignorando disciplinas espirituais organizadas no tecido biológico, continuarão criando opiniões e debatendo teses de engajamento limitado. A premissa sobre o transcendental não domina a ciência; não existe a linguagem, não existe compreensão e, quando um grupo de pesquisadores científicos se reúnem para determinar o futuro da humanidade, expressam-se sobre a consciência de modo incompleto e inadequado. A capacidade de negação é um exemplo da visão limitada. Quando se bloqueia a explicação dos fenômenos alterados de consciência, sabota-se a sua única estratégia de desenvolver ondas cerebrais integradas a um nível mais alto. Essa fragmentação nos custa a saúde e a capacidade de conhecimento profundo. Não será por acaso que, durante uma existência, mais e mais tensões vão se acumulando. Não havendo alívio, a consciência se reduz. A intensidade emocional evolui, contribuindo para o estresse. Tornado crônico, o estresse causa o desregulamento da função do Sistema Nervoso Autônomo. As células do Sistema Nervoso Autônomo tornam-se hiperativas e reagem na vida diária. A partir do momento em que um ser humano apresente, nos dias atuais, uma doença crônica degenerativa, considere que o que se oferece a esse doente, do ponto de vista do que foi ensinado numa Faculdade, não irá recuperá-lo. Irá apenas mantê-lo doente, necessitando cada vez mais de novos recursos para manter o básico da homeostase* orgânica. A ciência médica deve sair do pensamento clínico, onde acredita que apenas a química pode trazer efeitos às enfermidades. Não serão os medicamentos dos Laboratórios Farmacêuticos, elencados para uma determinada doença, que poderão trazer efeitos corretivos (mas ocultando uma verdade); no geral, a química dos medicamentos trazem apenas efeitos paliativos e efeitos ofensivos. Estatisticamente, a medicina se tornou a terceira causa de mortalidade no mundo através da Hiatrogenia**, que significa os efeitos dos remédios. A quarta causa ainda é infecção hospitalar. Uns 85%  da população Ocidental convivem com as sinergias tóxicas*** interferindo com o desenvolvimento normal das células nervosas. As sinergias provenientes das substâncias químicas sintetizadas vêm, nos últimos 10 anos, impactando a saúde (diminuição da força vital). As sinergias químicas oferecem explicações

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Notas do Autor:
   *    Homeostase  representa manter condições estáveis para as células. 
 **  Podendo também significar "doença causada pelo médico". Ela é o resultado de complicações cirúrgicas, medicação errada, efeitos colaterais dos remédios e dos debilitantes efeitos da hospitalização.
*** As metodologias atuais de mensurações técnicas utilizadas, tanto pela ciência quanto pela medicina, ainda se apresentam muito grosseiras.  Sinergia é um dos grandes princípios que governam o mundo natural. A ciência não produziu chaves para interagir.  Produziu conceitos sobre o modo como o mundo___ pela sinergia ___ funciona.  O que venha, a Sinergia, representar em efeitos sobre o corpo humano, a ciência desconhece.  Mas, a Sinergia Química resultante das medicações alopáticas prescritas, produzem Disergias (efeitos colaterais tóxicos).  

para vários grandes mistérios acerca das doenças surgidas nesses últimos anos.   Tais  predisposições  comprometeram,  precocemente  ou  não,  o  bom 
funcionamento do Sistema Imunológico, desencadeando distúrbios no comportamento: inquietação, irritabilidade, agressividade, excitabilidade, efeitos adversos sobre a tireóide e outras glândulas do corpo humano. O Sistema Imunológico é o que nos permite ter uma existência física. Se os componentes químicos dos medicamentos, em sua formulação, desestabilizam o equilíbrio endócrino ( o Sistema Endócrino faz conexão com os Chakras), comprometem a vida no ser humano, além de ser atitude perigosa aos Centros Magnéticos dos Chakras Psicofisiológicos.  




  


Essa é a imagem da diminuição de imunocompetência (diminuição da capacidade de defesa do organismo).  Essa, portanto, é a perspectiva do não conhecimento clínico espiritual biológico psicossocial. A medicina deixa escapar os processos mais benignos de cura, por não preocupar-se em desenvolver um novo ambiente em nível sensorial maior. A Física sempre impressionou-se com o conjunto de antiqüíssimas descrições entre a realidade espiritual e as partículas atômicas. Foi da comunidade dos físicos, ao estruturar a nomenclatura da Física Quântica aos "padrões de energia orgânica", reconhecer que "as idéias racionais a respeito do mundo em que vivemos são, na sua essência, deficientes".
                  Não necessitamos ser indianos para nos beneficiarmos de todo o arsenal metafísico.  Precisamos, por compreensão, combinar a Sabedoria Oriental com o Ocidente, estabelecendo uma nova visão do ser humano. É hora do pensamento ocidental necessitar, não de uma transfusão de sangue oriental, mas aprender, por experiência direta de Meditação, a se conduzir nas dimensões mais altas da experiência humana.





                  Vivemos o que sabemos; agimos de acordo com a base de dados sobre os quais construímos nossas pressuposições. Seja por estreitamento ou alargamento do que a experiência de viver a vida nos destine. Procurei, tão logo me formei em Física, ser, do meu Planeta, menos habitante e mais buscador do desconhecido. O certo é que consegui passar do ponto de entrada, sair das idéias do senso comum e desaprender tudo aquilo que o Sistema Educacional ensinava em estilo reducionista. Sempre amei a natureza e desprezei dissecar pequeninos animais. Qualquer estudante que entre para o curso de Psicologia, esperando aprender alguma coisa a respeito de como os seres humanos pensam, amam. sofrem ou sentem, encontrarão  tudo incompleto. Acreditarão que o Universo e Nós mesmos, como conhecemos, foram criados devido a uma miscelânea de pensamentos de velhos pressupostos.
                  Quando se entra numa Universidade, os bancos de ensino apenas confirmarão paradoxos. Aos Professores (com raríssimas exceções), falta-lhes uma visão mais profunda; só ensinam na visão geral. Mesmo para uma nova visão geral, cada professor teria que efetuar mudança de paradigma. Porém, nada ainda poderá substituir o senso comum das matérias; impossível situá-las além dos limites da compreensão lógica e linear. Com esse modelo linear integrando-se na visão geral dos formandos, muito poucos sairão desse modelo, e da pressão de seu meio profissional, para buscar um significado mais amplo fora de seu campo. Algo dentro desses poucos profissionais lhes diz que o mundo não é mecânico, que existe um novo contexto para ser explicado. Quando, finalmente, a compreensão não linear chega, cada uma dessas idéias nasce com convicções de ser um todo em si mesma. Então, montamos um sistema para que outros, ainda tímidos buscadores, unam peças que faltavam em seu quebra-cabeça. E a ligação Corpo Mente Espírito é a peça fundamental para que todo ser humano, ao se entender, saia de vez de sua hipoteca emocional.
                  Acredito que a compreensão que os profissionais de saúde devem ter, dos fenômenos fisiológicos e patológicos, se faça iniciada do ponto que  a ciência ignorou. E que cada profissional ensine a Meditação, que é onde encontramos a nós mesmos. Já migrei para um estágio mais livre. A recompensa, ao analisar o desenvolvimento de meu trabalho, foi a de encontrar valores. Achei-os.  A passagem por diversas experiências não causais, mas criadas compreendendo o extraordinário de cada uma, possibilitou-me colher referências; numa delas tornei-me real. Senti a re-ligação interior e as re-anexações de porções antes perdidas falam comigo;  sou capaz de harmonizar-me com o que dizem os pensamentos, sentimentos e imagens, produzidos na nova consciência que sou.  Todo meu corpo é uma consciência consciente; inclusive minha própria vida. Essa Universidade Astral não tem livros. Ensina que experimentemos unicamente a transformação. Eu sou a diferença que o mundo requer, como você um dia será.   Aqui fico...



S.D.M.  Shrî Vidyacharanasampanaananda

Em vossa amizade fraternal,
faço robustecer a minha.



















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