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quarta-feira, 27 de agosto de 2014
domingo, 24 de agosto de 2014
APRENDA E ILUMINE-SE V
Instrução Íntima
para o
Aprendiz de Ser
Humano
O problema não é aceitar as novas idéias;
o problema é nos desvencilharmos das idéias velhas.
M. L. P.
Escrevo direcionado
unicamente para os amantes de Sofia, a guardiã da Sabedoria, que
são todos aqueles que buscam mergulhar nas profundidades de seu próprio ser,
idealizando serem como o pássaro mergulhador do Bhagavad-Gitâ, que
mergulha sem receio, profundamente, e volta à superfície sem ter molhado as
penas. O Mestre Jesus Cristo disse: “Estejais
no mundo mas não sejais do mundo, pois o meu reino não pertence ao vosso mundo”.
Sou um pouco do pássaro mergulhador do Bhagavad-Gitâ, a
mais famosa de todas as Escrituras Sagradas Hidús, intocável em seu grau de
pureza desde que foi escrita há mais de 8 mil anos A.C.. Tenho uma alma
profunda e um espírito verdadeiramente mensageiro. Alio-me ao que disse o
Mestre Jesus... O Cristo, porque seu enfoque faz toda a diferença entre liberdade
e servidão,
já que somos cidadãos de dois mundos.
O primeiro, situado ao longo de um processo histórico onde vivenciamos
uma estrutura de sociedade feita em bases frágeis, sofreu reorientação,
manipulação e mau uso das informações matriz, possibilitando o aprendiz
de gente tornar-se um impulso dos impulsos de seus semelhantes. O
segundo é quando, em sua frase, Jesus
impõe uma espiritualidade infinitamente maior a todo pensamento limitado
ao revolucionar as consciências quando diz “meu
reino não pertence ao vosso mundo”. Alio-me
de novo ao Mestre. Procuro e encontro, não só o significado simbólico de que
não é com asas de anjo que se sobe ao céu e sim com a consciência, pois esse céu é
psíquico em altura de alma, como também necessitamos construir caminhos
pela experiência interior, possibilitando-nos atingir altitudes sublimes. Temos que ouvir o eco da alma. Temos que nos ofertar o futuro, sempre. O ser humano necessita de um ponto de apoio
para viver sua história pessoal, respirando-a em cada minuto, deixando os
acontecimentos se completarem; provocar interrogações às nossas idéias porque, um
dia, nossas indiferenças, nossos medos e temores que herdamos, e outros que
conquistamos, vão resvalar-se nas fronteiras.
Precisamos remover nossos disparates, preconceitos, estranhezas, e nos
possibilitar uma resposta global que não sugere hipóteses, mas um ensino
desconhecido explorando e verificando nossos caminhos vedados, nossa atitude
perante a realidade que mantemos e pequenas ou grandes paradas de
incertezas. Necessitamos, para ontem,
entender qual o produto que nosso comportamento; ser o que somos para
desabrocharmos absorvidos na consciência do realismo fantástico de como nos
movimentarmos na ambiência da aventura humana. Temos que retirar a enorme
timidez que a ignorância nos encoraja usar. Temos que ultrapassar as receitas
------- todas ------- prescritas nas orientações ordenadas pelas facções,
divisões e partidos. Todas elas ofertam incorretas interpretações ao que somos. Quando observo as gaivotas e os pássaros,
numa maneira geral, voando alto e, com cuidado, conservando-se no alto de
penhascos e árvores, medito se assim agem para evitar a humanidade.
Brutalmente, as portas
que abrem as consciências através das religiões continuam cuidadosamente fechadas
sobre o esclarecimento das infinitas possibilidades do ser humano... E o que
temos que reaprender é imenso. Desenvolvemos um processo interior e exterior interligados. Do ponto de vista
corpo humano, o nosso corpo possui dois níveis de funcionamento: o emocional e
o espiritual. O emocional influencia tanto o corpo quanto o corpo afeta a
mente. Na medicina encontramos uma palavra que caracteriza a disposição
mórbida ----------- a diátese. As diáteses reúnem, de um lado, tendências
hereditárias mórbidas, e de outro, as emoções ocasionando distúrbios
psicológicos e organo-funcionais.
Todavia, esse modelo é determinantemente clínico, de assustadores
distúrbios patológicos: asma alérgica,
artrites dolorosas, deformantes, dores ciáticas, palpitações, taquicardia
emocional, e todo um elenco de problemas
endócrinos do tipo hiper; problemas com a memória; problemas no comportamento psicológico:
nervosismo e irritabilidade que chegam à agressividade, emotividade, timidez,
tiques nervosos; problemas no aparelho respiratório com formatação recidiva:
rinite, laringite, traqueíte, bronquite, sinusite e otite; problemas no gastro-duodenal:
enterocolite crônica, colite transversa e esquerda, recto-colite. Poderia narrar 16 páginas de moléstias com
que as nossas emoções violentam o corpo humano.
Todos os nossos sentidos encontram-se ligados ao mundo em
que vivemos. Há funções reprimidas dentro de nós que estão repletas de energia
deteriorando-se. Vivemos vidas contraídas. Não fomos instruídos a saber que não
somos apenas este corpo físico que nos mantém presos a esse planeta. Não
existem respostas fáceis quando se está com 3% de consciência e 97%
de defeitos conscienciais. Eis aí o fio contorcido, enrolado e
embaraçado da trama humana, onde as religiões oficiais
não ensinam a necessidade do ser humano despertar sua outra metade, a
interna. Esses defeitos
conflitam a consciência, particularizando a personalidade a ser atrofiada,
nociva,
sem
virtudes, recalcada e, em bilhões de humanos, sem arrependimento. O ser humano, como aprendiz da vida e
aprendiz lento de si mesmo, portanto um inocente útil, satura-se de desconfiança, medo,indiferença e
apatia, pelo fato de seus 97% representarem 97% de vezes em que se encontra sem
consciência. É de Sigmund Freud ------- o pai da psicanálise ------- a frase que
dá um salto formidável na vacuidade e estreiteza obstrutora do ser humano
falho:
“...Dos atos falhos
das pessoas sadias e também daqueles portadores dos sintomas neuróticos, pela
psicanálise, retirei a conclusão de que os impulsos primitivos, selvagens e
estupidamente maus da humanidade não desaparecerão de maneira alguma, salvo se
os responsáveis por nações tornassem-se mais civilizados. Caso contrário, tais
impulsos primitivos continuarão vivendo, ainda que recalcados, no inconsciente
de cada pessoa, esperando a oportunidade de reativar-se.” (1)
Sábias palavras. Ele, aqui, no seu texto de pensamento
pensado, sem probabilizar, sem achar, sem teorizar, encontra-se convencido de
que no ser humano os impulsos destrutivos primários encontram-se hibernados,
mas, prontos a reaflorarem quando falham as ligações afetivas.
As pessoas adoecem em
função dos padrões relacionais mantidos a partir de conflitos que ressaltam os
97% de nossas emoções tóxicas que influenciam e interferem na complicada
produção de doenças ------ a Diátese. Do filósofo Pythágoras (Pitagurus),
recolho uma frase que compreendo como resultado de uma ampla reflexão nascida
no equipamento do espírito, que diz:
“Para que a alma possa viver bem
com o corpo, é preciso que haja
uma grande amizade entre eles.”
Por muitos séculos,
as obras de Sofia (a Sabedoria Divina) tornaram-se Helênicas, protegidas pelos
seus filósofos de lúcida inteligência requintada, sábios e mestres de si, que
instruíam a natureza do divino. E foi no interesse pela verdade e o intuito de
propagá-la além das parábolas, que os filósofos dividiram a compreensão do invisível (a liberdade) com o visível (a servidão) em três esferas:
Resultando a um
desenvolvimento investigatório no misterioso mundo do ser humano. Estudo
profundo; mergulho profundo na verdade. Pôncio Pilatos perguntou: O que
é a Verdade? Onde devemos procurá-la, no meio dessa multidão de seitas e
religiões em guerra? Cada uma delas pretende basear-se na revelação divina, e cada uma afirma
possuir as chaves das portas do Céu. Estará qualquer uma delas na posse dessa
rara verdade?
Minha compreensão feita no raciocínio
intuitivo permite-me compreender que o materialismo crescente, a hipocrisia dos
teólogos na ingenuidade de sua Bíblia feita por palavras mortas e os perniciosos
sistemas eclesiásticos, são, sem dúvida, ruínas das crenças dos aprendizes
lentos de si mesmos que buscam a verdade; verdades que foram
suprimidas, conduzindo os aprendizes a viver desnorteadamente numa série de
erros. Meu Venerável Mestre, Sri Yukteswar, em instrução aos seus
discípulos, disse: “Há apenas uma verdade sobre a Terra, e ela é imutável. Uma Filosofia
Secreta na Sabedoria de um Santuário. E
essa Verdade não se encontra nesse mundo, mas fora dele.” O aprendiz lento de si mesmo só
compreende pela ótica de seu próprio preconceito constituído dos ensinamentos
religiosos errados. O catolicismo dos Papas revela, em suas liturgias,
equívocos de uma obra imperfeita. Como se tornou possível construir um império
psíquico, baseando-se os seres humanos cordeiros numa mentira, se lá atrás os
Filósofos honrados com a Verdade Única, circulavam-na para
ser interpretada na Filosofia Arcana de Sofia?
Os três filósofos detentores da sabedoria secreta, Pythágoras, Platão e
Jâmblico (iniciaticamente, “antigos
habitantes da Terra”), pregaram os conhecimentos mais profundos, ou finais,
denominados Sabedoria do Reino dos “Céus ”. Esses conhecimentos foram
como um padrão da Verdade, pois ---- Cristo ----- era um partidário da
Verdade Interna. Ele, o Mestre Crístico, assinalava suas palavras públicas com
“linguagem de alegoria”.
Cristo (Jesus), por que lhes fala (ao
público) com palavras e a nós (discípulos)
com Sabedoria?
Respondeu: “Porque a vós foi dado conhecer os Mistérios
(ensinamentos da ciência divina) do Reino
dos Céus, mas a
eles (Saduceus dogmáticos de toda fé
esclarecedora) não. Falo a esses
ouvintes por parábolas porque vêem sem ver e
ouvem sem ouvir, nem
entender”. (Mateus, XIII,
10/3)
Foram
os Saduceus que “crucificaram” JESUS,
O CRISTO. No CODEX NAZARAEUS (memória
nazarena codificada para servir de literatura orientadora), a Igreja Papal é
originariamente instituição Saduceu; abraçou a fé Judaica para escapar da
História sua relíquia sombria: o símbolo do filho de Deus que morreu pela
humanidade. Deplorável mentira. O assassinato Crístico se impressa no espelho
eterno da Luz Astral. O Sermão da Montanha expressado por Jesus tem um trecho que pertence a Pythágoras, quando
diz:
“Não deis o que é
sagrado aos cães,
nem atireis as pérolas aos porcos;
pois
os porcos as
pisarão e os
cães se
voltarão e vos morderão”.
Séculos se passaram.
Percebemos uma humanidade possuidora de enormes porções de sujeira ancestral
psíquica e celular, ignorantemente acumuladas. Do tríplice conhecimento para
que se exercite a centelha divina, o aprendiz lento de si estrutura-se em
tríplice sofrimento: doenças físicas (diáteses), desarmonias
mentais (97% de defeitos conscienciais) e ignorância espiritual
(servilismo nas coisas espirituais). A humanidade ocidental deu dois passos
para trás, tanto física quanto mental.
Quem
permitiu que descuidássemos da inspiração espiritual?
Aqueles
que fazem da ciência divina um pretexto para algemar a fé, e um clero arrogante
que reduz a Verdade Crística numa
religião baseada nem na Verdade, nem na Filosofia Divina, por conseguinte,
falsa, dogmática e antagônica... será essa a sabedoria que nos desejam servir?
Mas, por que se somos filhos autênticos da Sabedoria? No inverso desta pergunta, necessário se faz
uma outra: Como a espécie humana, tão
sofisticada e inteligentemente tecnológica, pode ser negligente ao ponto de ser
estúpida aos valores da vida? Um erro de raciocínio leva a toda uma série de
outros erros. Vivemos uma época em que nada se reconcilia. A compreensão
encontra-se aflorada por falhas e o equilíbrio se promove ou se afirma através
de protestos. Mesmo que sejamos Filhos da Sabedoria, o comportamento humano
encontra-se esquizofrênico e a civilização, desgastada.
A humanidade que se
seguiu após Sócrates, Pythágoras, Buddha, Jesus, e etc., tomou de desdém a
frase Conhece-te a ti mesmo, que se espalhou como um rastilho de
pólvora pelo mundo. Daqui em diante, ficamos prontos para sermos uma
cronografia sem originalidade, e desencontrados sensorialmente. Países como
Grécia, França, Alemanha, Estados Unidos e Itália, são, hoje, nações sem
singularidades quanto a gerir os interesses sem nortear um ensinamento oficial
para a conduta mente-corpo humano, como nossos antepassados que legitimavam
suas nações na Sabedoria Solar. Índia, Grécia, Alexandria, Egito, Paquistão,
China, México, etc., são nações que ocupavam suas civilizações a expressarem-se
por verdades espirituais. Os conspiradores da discórdia provocaram, século após
século, ----------- a discordância ----------- que foi se expressando na
consciência popular. Eis o rastilho de pólvora no qual humanidades inteiras
foram atingindo diferentes fases de metamorfose guiadas na falsa rota do
espírito. A antiga vocação do período Solar foi envolvida num manto pesado de
escuridão latente, mas a Sabedoria não desmoronou por ser imortal, transcendente
e rejuvenescida por incomparáveis mestres que, em momentos da história,
surgiram para persuadir os difamadores da Verdade. Todos eles tornaram-se
arquétipos do pensamento humano. Vários milênios de preparação para re-ligar o
ser humano mantido numa mutação do jugo demente e da atividade hipnótica. A voz
de Sofia, invocada na consciência de todos os seres que passaram pela história,
buscando re-organizar o crucigrama da existência:
“Unemo-nos para resistir
e
dividamo-nos para vencer.”
Sábias palavras em
regras de ouro para com todos os discípulos da vontade verdadeira. As mesmas palavras que depois se fizeram
revestidas em “Amem-se uns aos outros como eu vos amei”, palavras estas, só compreendidas por
todos os buscadores sinceros da Arcana Vontade, pois “o coração dos justos se volta
para a Verdade”. Aproxima-se a
grande mudança. Temos que compreender que o tempo prescrito está finalizando-se
e um novo ciclo desponta. Se o apocalipse representa uma meta final, o antropocalipse
é mais individual; é resultado de todo o trabalho conseguido pelo ser humano em
religar-se à alma.
Aqui fico, na certeza
de que influencio, silenciosamente, seres humanos a tentar ultrapassar seus próprios
limites.
_____________________________________________________________________________________
Nota do Autor:
(1) Em carta ao amigo
psiquiatra holandês, Frederik Van Eeden, e publicada em 17/01/1915 na revista
The Amsterdammer.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
APRENDA E ILUMINE-SE IV
Formação Energética
do Ser Humano
Que esta
Leitura e
nosso encontro
sejam o
seu reencontro
com a Luz.
Desde o começo dos
tempos, quando chegaram os primeiros instrutores para este Planeta, totalmente
diferente do que é hoje, tal descida ao plano da matéria ficou conhecida como Crucificação.
O mundo visível só se possibilitou
visível devido ao calor. O espírito encantou-se pelas mais variadas
temperaturas e o corpo físico daí resultou-se, tornando-se Calor Vital.
Não
existe nenhuma diferença entre Luz e
Calor. O Calor é Luz em repouso
total e Luz é Calor através de movimento rápido. Tão logo o Espírito se enlaçou
às temperaturas, ele foi combinando-as para modelar a hiperforma do corpo
humano, convertendo-se em Calor onde organiza o material genético e novamente
transforma-se em Luz (Fóton). É sob
Símbolos Secretos que uma Verdade encontra-se oculta. Mesmo porque, o céu
plantou no corpo humano um poderoso reservatório de energia psíquica.
A
Biologia não amadureceu para compreender o Corpo Humano como um campo energético; não aceita que os
processos vitais fisiológicos vão muito além da ortodoxa compreensão sobre a
essência da vida. Se o fóton,
como unidade de luz, é a linguagem da vida, coube ao biofísico alemão Dr.
Fritz Albert Popp provar cientificamente que as células de todos os seres vivos
irradiam os biofótons. Irradiação é o
mesmo que vibração. Vibração nunca é igual; ela respira pelos biofótons
abrangendo todo o organismo humano. Ao pulsar (absorve luz solar e ao expandir
faz irradiação) formaliza vibrações que estimulam acontecimentos bioquímicos no
organismo.
O
entendimento agora é saber da existência de multiestruturas e processos
acontecendo, a todos os momentos, dentro do organismo fotônico humano,
direcionados para o campo eletromagnético terrestre. A eletricidade e o
magnetismo estruturam e regulam o corpo humano. Os biofótons possibilitam o
funcionamento das células (calor
vitalidade), os pontos energéticos dos quais se servem os acupunturistas e
de outras questões bioenergéticas como, por exemplo, freqüências e intensidades
de campos análogos eletromagnéticos orgânicos humanos e animais, explicando o
intercâmbio de ressonância. Se gostar de um cão, gato, plantas, cavalo, peixe,
etc. com intensidade máxima, indo até a mínima e zero intercâmbio (rejeição).
Dentro
do organismo humano existe uma comunicação bioquímica. Células vivas irradiam
gerando campos onde vontade, desejo, tensão, amor, ódio, transmitirão ligações
baixas ou altas em outro organismo vivo. Toda uma população mundial de seres
humanos doa-se e comporta-se em estruturas de sensibilidade de influências.
Influências essas que podem equilibrar ou desequilibrar os biofótons. Do ponto
de vista termodinâmico, o corpo energético humano apresenta inicialmente um sistema
não equilibrado que carece de fortalecimento.
É a sensibilidade
abrangente bioquímica que vai influenciar-se ou não, e qual informação um corpo
passa a captar na vibração de outro organismo humano emissor. Os efeitos somos
nós que regulamentamos. Os distúrbios só agirão se o campo eletromagnético do
corpo não apresentar reação contrária. Existem peculiaridades no campo dos
biofótons, como a capacidade do organismo se regular e enfrentar influências
prejudiciais e perturbadoras.
A
manifestação psíquica do campo biofotônico pode ser aprendida para que o ser
humano reaja ao ser esmagado por problemas, crises profundas, em determinados
momentos de sua vida. O pensamento ocidental, todavia, parece só entender
idéias novas quando estas se encaixam em modelos anteriores, para assim
continuarem a ser melhor manipuladas. Cada ser humano pode e deve, através de
um relacionamento responsável com os elementos de sua própria realidade pessoal,
contribuir para o desenvolvimento de seus semelhantes. Onde nós colocamos nossa atenção
é para onde a energia seguirá.
É
muito fácil para um ser humano se ajustar ao que a sociedade, em que escolheu
viver, lhe determina. Embora suas leis esbocem uma disciplina e conduta, ela
não educa corretamente. Quais são os alicerces da realidade humana, senão
cercar-se de comodidades, luxos, conforto e poder social e financeiro? A sociedade tem incorrido em grave
erro ao dar excessiva importância às carências físicas do ser humano e, em
proporção desigual, trabalhar suas necessidades espirituais. Como, se a
personalidade humana, toda a sua memória, forma de comportamento, idéias,
fantasias, aptidões e tendências, são o resultado do íntimo relacionamento
entre espírito e matéria? No momento em que isso for compreendido,
entendido e aceito (todas as angularidades e extremos das hipóteses biológicas
e o modo errôneo de entender o corpo humano), cintilará no êxito da Biofísica de Sistemas Vivos o despertar
espiritual e o amadurecimento do estado mental coletivo. Enquanto isso não
acontece, a biologia tratará o entendimento e as conclusões sobre o ser humano
de forma leviana; não poderá ------- simbolicamente -------- tentar iluminar
uma casa grande com um simples palito de fósforo aceso. A
base biológica da vida celular humana integra-se no espírito. A
biologia necessita desarmar sua hostilidade e atitudes determinadas por antigos
preconceitos, subestimando e intencionalmente ignorando toda uma vasta gama do
universo energético humano. Necessário é que a próxima geração de biologistas,
médicos e físicos localizem o fio da meada, a essa altura contorcido e
enrolado, para que seja desembaraçado. Só assim, estas imensas lacunas serão
preenchidas por conta de uma revisão eficazmente nova, onde cientistas
escreverão sobre nós, seres humanos, com palavras de sabedoria, interpretando
que originalmente somos constituídos energeticamente para uma profunda
experiência e que a nossa vida, nossa existência, enquanto durar como
um sistema vivo, é um fenômeno fascinante. Nisto jaz a
segurança e a sobrevivência de uma raça; o conhecimento do lado espiritual
tornando-se tão preciso e universal quanto o conhecimento do corpo físico.
Posso ver o momento dessa transição do conhecimento deficiente, equivocado e
preconceituoso, para um outro de conclusões plenas de sabedoria e valor, quando
biólogos cientistas, desabrochando em pesquisas publicarem que a
alma constrói, por assim dizer, um cérebro dentro de um cérebro, um corpo
dentro de um corpo. Todo caráter, todo personagem, todo gosto, temperamento e
harmonia aqui formados, lá serão seus. Ao
entrar lá, será você mesmo. Só levaremos para lá o que tivermos desenvolvido
aqui. Se não tiver atingido nenhum nível mais alto, por mais rudimentar que
seja, não aprendeu nada com o episódio da existência. Temos que ser sábios no meio de uma confusão.
Temos que ser corajosos quando estivermos com medo. É nesse momento que a
famosa frase de John Donne faz científico sentido: “ Nenhum ser humano é uma ilha.”
Assim como na dança do Deus Shiva,
estamos de modo contínuo criando e destruindo, criando e destruindo. O desigual
da dança é que mensuramos tempo maior à destruição e, com arrogância, somos
burocratas quanto à criação. Não é por acaso que proporcionamos uma modernidade
eletrônica à sociedade, quando no nível das aspirações nos encontramos
engajados numa civilização desgastada e degenerada. O novo paradigma a se
incorporar é que transcendamos nossos conflitos, confrontos, política, ciência,
religião, governabilidade rotulada por corrupção, e vulnerabilidade ideológica.
Uma transformação social radical.
A
mudança por ação de um paradigma fará com que todas as opiniões anteriores,
traços de um quadro cotidiano onde o que se sabia hoje fazia parte do que se
saberia amanhã, mudem definitivamente. A mudança refina e se integra permitindo
à percepção construir seu próprio caráter através de uma sociedade sem
alienações, sem a esquizofrenia do consumismo e sem as religiões que invertem
mentalidade transcendente para alienação da condição humana. O início de um
novo paradigma é a soma de todos os nossos dias sendo apenas o nosso começo. É
a era de um mundo aberto, era de renovação onde, livres da preocupação com
guerras estúpidas e ameaças atômicas, imbuídos da maturidade da Nova Era em se
servindo da cultura magnética dos sábios Patriarcas, vivenciaremos a liberação
dos átomos da Energia Espiritual.
Quando
saí de minha meditação, vim compreendendo um seqüencial de transcendentes
mudanças. Vejo um quadro amplo pontilhado de eventos, modificações surgindo
alterando velhas convicções, valores e indagações. Uma onda global cria um
colapso no antigo modo alienado de vida. Não coexistirá nada. Os expectadores
finalistas entenderão a necessidade de uma modificação profunda nas pessoas,
numa instituição, num governo de disfarces e nos que se faziam profissionais da
Fé em Deus. Diante
de tamanho quadro de título, um súbito
momento negro em sua contrapartida na tragédia de um oportuno momento branco, sou
um observador e, como tal, preciso recuar 3 passos atrás para perceber seu
significado na totalidade. O quadro, visto assim, transcende explicações. Uma
transformação que se anuncia mudando a face do mundo. Os incidentes que a mídia
da TV mostra em ocasiões diversas de novos eventos tidos como insignificantes
para alguns, dramáticos e preocupantes para outros, nada mais é que o
realinhamento cultural, consciencial e espiritual da história. O
redimensionamento da vida. Todos sendo destituídos simultaneamente. O ser
humano não disporá de opções. A mudança não será um grande jogo onde, na
disputa, se é a um só tempo jogador -
carta – aposta. O senso coletivo do destino coleta-se no
paradigma para escavar um abismal buraco e lá depositar os que desafiaram a
legitimidade e obstacularam as linhas de orientações eminentemente espirituais.
A vida que fazemos é aquilo que somos. Quando nos
machucamos, pedimos auxilio. Mas, não só nos machucamos; ferimos impetuosamente
nossas conexões com a alma e isolamos o corpo da disciplina do espírito. Com o
passar das décadas, nosso corpo se torna uma autobiografia ambulante de
doenças. Afetamos em profundidade todo o circuito corpo-mente. Nosso corpo,
hoje, agora, sente a insistente lembrança da alma. O ciclo que se encontra
interrompido, encontra-se machucado e pede auxilio. Nós esquecemos, mas não o
corpo-mente, de que somos campos oscilantes dentro de campos maiores,
padrões que se perpetuam em si mesmos. A mudança de paradigma não assume
riscos, nem concilia conflitos. A mudança muda. Ela novamente nos vem oportunar
a saber que espírito é matéria e matéria é o espírito no ponto mais inferior de
sua atividade na habitação terrestre. Encerro com uma maravilhosa frase
de Teilhard:
O futuro estará nas mãos daqueles que,
espiritualmente, podem oferecer
às gerações
vindouras
razões, profundamente válidas,
de vida e esperanças.
Uma incontestável mudança, seguida de nova
jornada, encontra-se em curso de colisão com o velho modelo de excelentes
desempenhos econômico-financeiros e de fracassos, negligência e imperícia na
relação corpo – mente – espírito.
Antes
de virar-me de costas para o quadro, percebo que estamos mudando não porque
temos que mudar. A iminente transformação mundial que em breve passaremos é que
espíritos
de uma ordem superior nascem a cada novo paradigma. Chegam para estabelecer uma boa ciência,
transmitindo-a em nova amplitude de
freqüência. E começaremos a nos dar
conta ---- relembrar ---- melhor dizendo, do nosso destino comum: sermos
mestres da reconstrução. O ser humano atingirá seu estado de
equilíbrio perfeito porque aprenderá a encarar a Luz Ofuscante. Percebo, por fim, que a Luz se aproxima. Que
Deus a apresse.
Aqui fico.
sábado, 16 de agosto de 2014
Vivência do Mestre Vidyacharanasampaananada
Uma Vivência
Transcendental
de
Shrí
Vidyacharanasampanaananda
Ah! que alegria intensa se fazia ao ouvir a
voz, ao mesmo tempo que sentia um cuidadoso ser escrutinando minhas lembranças
ancestrais e ficava em grande habilidade ao saber o que eu fora, as razões
registradas em todo o caráter desenvolvido espiritualmente; meus nascer e
morrer. Eu nadava num mar espiritual amando a água e sentindo uma grande
ternura crescer associada a um forte sentimento de unidade* e conexão. Sim, eu crescia com uma forte alegria supraterrestre
(ou gloriosa paz). Nessa maneira de olhar minha vida e a consciência atual eu
entendia o que estava acontecendo; a luz branca enxerga meu momento e a sucessão
dos outros momentos. Então, a voz voltou a falar comigo: "O véu que
cobria a luz dos seus conhecimentos foi retirado. Sua alma é livre e sua
consciência tornou-se dentro e fora. Sua luz está brilhando agora. Não há
nuvens entre nós." Foi então que ele surgiu... chegou ao ponto de
acharmo-nos face a face, olho no olho, sua mente de natureza infinita com a
minha, substanciadas no divino. Seria insensato descrever esse encontro de
outra forma; seria uma falta de concepção. Naquele exato momento percebia-me
como O Espírito na Alma de meu corpo físico e sendo a Alma da Alma. Tudo o que
pensei foi: estou sendo a resposta final de mim mesmo. E tudo o que
repentinamente sentia era... Estou sendo a verdade na alma e no corpo. Descobri
alguém de outra civilização e isso, como experiência vivencial, acreditem, não
foi absolutamente complicado como à primeira vista possa parecer. Acrescente-se
o fato de que o Ser Luminiscente fizesse parte de uma Civilização,
aproximadamente há trinta e seis anos
luz da terra, que toma parte ativa na evolução do ser humano.
Na qualidade de Adepto
Minor pleno, aprende-se como mover-se, por diferentes faixas energéticas, até a
quinta dimensão. Ao longo dos treinamentos espirituais, eles vão progredindo.
Sair de um ao outro, se conferirá quando conquistamos destreza total. Essa
destreza está na consciência; e o que é ela na verdade? A consciência é o
resultado ancestral de uma civilização: sua sabedoria. Portanto, diferentes em
seus aspectos, a consciência de quem treina sob a supervisão de um autêntico
Mestre, nossa matriz energética, perceberá que essa consciência reside em todas
a estruturas atômicas no espaço e no tempo. O treinamento é permitir que o foco
da consciência, limitada ao corpo físico, expresse-se para graus mais elevados.** O Adepto, devido aos seus
treinamentos, encontra-se ancorado aos próprios resultados de sua atividade
espiritual, conclusão de cada impressão intensa que isto lhe tenha resultado,
sabendo ele que para compreender a si próprio de modo certo, necessita produzir sua própria evolução através dos Graus de Consciência.
Na medida em que se
progride, mais recebemos da orientação interior, como melhor será na próxima
vez realizar a prática. De uma experiência a outra, refinamos nossa freqüência,
que é como um banco de dados, onde acessei valores, digamos, do estudo
Taittiriya Upanishad (Manas controlando a mente e Indriya, aos sentidos), e
assim estarei em objetividade superior captando o ritual dessas energias
escritas, na forma original, no segundo milênio antes de Cristo, antes mesmo de
Patanjali escrever o Yoga Sutra. De uma forma mais ampla, o que se pratica é
Alquimia (não com as mãos mas, na consciência).
É impossível ensinar alquimia
rodeado de discípulos buscando ouvir
sobre ela. Na experiência, que tem início após determinado nível conquistado, o
contato com a matéria não terá nenhuma importância. Ninguém se aperfeiçoa engolindo
a hóstia, ninguém se aperfeiçoa por ser evangélico, espiritista, o que for***.
Quando estacionamos a
Roda da Evolução devido às centenas de interpretações errôneas sobre a vida,
permitindo que tomemos como real o que nossa visão de mundo tridimensional
revela-nos, causamos a nós mesmos obstáculos
interiores, pois nutrimos em ínfimo
grau a constituição da consciência. Será pela ausência total da ignorância,
na qual em vida após vida permanecemos enlaçados sob errônea interpretação
imaginada para um Deus Antropomórfico,
que penetraremos em nossa moradia interna, descerramos os véus de maya e obtemos uma fantástica
visão da vida; é quando descobrimos um modo diferente de ser. Diria, na
convicção de quem a tudo isso vivenciou, que nada é frágil e, tão menos, pouco é. Lá, nada se despedaça nem quebra, ao contrário, encontram-se
permanentemente fortes (e isso em
hipótese alguma deve ser entendido como metáfora).
Nossa verdadeira
condição é a de um estado
permanentemente desperto, não existindo um tempo cronológico. Ao Adepto
Minor Pleno, Deus não encontra-se
compartilhando um encima e embaixo, nos encontramos, sendo ele, dentro de nós.
Deus quer Deuses. Essa é a consciência revolucionante e evolucionária da
Era de Aquário, e aqui estou como arquiteto de mim mesmo, ultrapassando o
conhecimento sem valor das religiões, descontaminado das alegorias que instruem
por palavras rasas; não mais para ser um aprendiz de gente armadilhado e
engendrado na pequenez crua, tal qual uma ferida que não cicatriza, fruto das
circunstâncias em contaminação e declínio.
____________________________________________________________________________________
Notas
do Autor:
* No mundo material
esse sentimento é raro. A imensa maioria quer satisfazer sobretudo seus
próprios sentidos pessoais.
** Resumo da seguinte
forma: O que um estudante de Ciências Espirituais realizará até o seu Mestrado?
Construir um aumento energético até conquistar, por auto manifestação, a
Kundalini. Entenderá, ao longo dos treinamentos, os efeitos secundários dessa
sua ação sobre as leis da vida humana disfarçada sob o lençol da morte física.
Então, cada conquista no volume de sua energia vital produzirá virtudes na
consciência, que são: energia
combinatória, energia concentrante e energia transmissiva. Conquistá-las é
ser um Adepto Minor Pleno. Torná-las potências, é quando o Adepto encontra-se
em plena condição de dizer, ao seu Mestre, estou
certo.
*** Há, o ser humano, de
chegar a um trecho de sua caminhada onde a palavra Evoluir tem como significado renunciar às formas conhecidas de
todos os formatos religiosos, evangelização organizada para sustentar o Ego de pastor,
bispo, etc. que sequer sabem para eles. É preciso negá-los, negar o clero,
negar o que os evangélicos dizem, negar o que os espiritistas ensinam, pois,
nenhuma dessas espúrias versões da verdade o conduzirá ao real processo de
transformação individual. Você apenas precisa conhecer a si mesmo antes de
conhecer a verdade, e até mesmo antes de saber o que venha a ser Deus dentro de
você. A regra de todas as escolas milenares que ensinam sobre consciência é : Não
se pode conhecer a Deus antes de conhecer-se a si mesmo. Aquele que passou a conhecer a si próprio conhece tudo.
Devemos realizar essa verdade suprema, enquanto vivemos.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
sábado, 9 de agosto de 2014
APRENDA E ILUMINE-SE III
Leitura para sua Reflexão
Qual será a fonte condutora de perturbações no mundo? Onde erramos para
surgirem Busch, Sadhan, Alfredo Stroessner, entre tantos outros que
sacrificaram seres humanos? Como nos devotamos, em juízo perfeito, a aceitar
uma Igreja Católica que apoiou os mais brutais líderes de extrema direita do
século 19? São eles: Franco, Salazar,
Mussolini e Hitler. Por que a humanidade
se comporta pelo que é instável?
Minhas palavras não servem a ouvidos surdos. Leiam como
estivessem lendo comigo. Seu pensamento firma-se ao meu. Precisamos aprender que certas civilizações
antigas sabiam muito mais do que possamos imaginar. No ano 47 A .C. já se estudava
Literatura, Filosofia, Matemática, Jurisprudência, Medicina, Arquitetura,
Metafísica, Astrologia, Astronomia e Química. As civilizações, Grega, Egípcia,
Hindu, Celta, Caldéia, Árabe, Fenícia, Oteca, Misteca, Asteca, Inca e Maia,
penetraram profundamente no lado Metafísico. Assentaram, todas, ao magnífico painel das
tradições iniciáticas, na fusão moral superior e mantiveram-se nesse
desenvolvimento até serem destruídas por ação daqueles que promoveram um golpe
na vanguarda espiritual, até anularem todo o passado gloriosamente divino.
Iniciou-se a partir daí a era das civilizações corruptas, com elevação de
populações mergulhadas em espessos véus cada vez mais opacos, afastando o ser
humano do conhecimento sublime que o ilumina e potencializa. Conseqüentemente,
o requinte de pompa, poder doçura e verdade sofreram execração. O que fizeram
os sábios diante da sucessão interminável dos dias e noites onde ações
devastadoras assassinavam cruelmente Maharishis, Avatares, Mahatmas,
Boddhisattvas e mestres da Religião -- Sabedoria original? Refugiaram-se, ante a idolatria grosseira,
a barbárie e o poder dos déspotas anárquicos. Refugiaram-se, alguns nas grutas
das montanhas de Bhadrinath, nas cavernas do Himalaya, nos Andes Peruanos em Machu Picchu e no
Jardim de Hades (Campos Elízios), guardando nesses diferentes lugares todo o
espólio sagrado das ciências divinas.
O ciclo mundanal
muda de rumo, muda de intenção, muda de mãos e muda de argumento. A anarquia faz
golpe contra a sinarquia e anula o passado feito em código de honra, palavras
de sabedoria e dignidade. A sinarquia faz desaparecer a exposição da verdade;
desta, deixa apenas vestígios para que no futuro surja quem de direito possa
então ressoar o eco da grandiosidade divina.
Quando a anarquia invadiu o mundo, os
mestres fizeram com que os nascidos desse ciclo perdessem a consciência dessa
unidade na qual somos um ser espiritual possuidor de capacidade infinita para a
sabedoria, uma vez que dentro do ser humano está contido o infinito divino. A
expressão latina...
Crescite et
multiplicamini
et implevit terram.
... é o desejo para que o prazer matize e
deleite a vida humana. O ser humano é prazeirosamente feliz enquanto goza.
Disto resultaram as paixões, o saciar dos múltiplos desejos, e os recursos para
que as possam suprir. A insipidez perfuma o prazer e concede àquele que entra
reencarnante no mundo mundanal seus 45 graus de desvio. Somos um corpo-mente
inacabado e bem longe de suas faculdades hiperfísicas. Desde então, tornamo-nos
carentes de equilíbrio psicológico.
Séculos se passaram,
surgiram aqui e acolá autênticos Mestres para restaurar o elo perdido. Em graus
de pureza, eles surgiam: Apolônio de Tyana, Manu-Capac, Quetzal-Coatl, Hermes,
Saint-Germain, Gautama Buddha, Krishna e Jesus que é o último Avatar. Depois
dele, não surgirá outro. Todos os Avatares Messias, para fazerem valer
suas aparições, mantiveram-se em posição elevadíssima em suas épocas para,
assim, desafiar as forças persuasivas durante milênios. Deixaram como legado a
intuição e a inspiração, que induzem a ação fecunda tornando-a também profunda. Mergulhamos em 2014. Esse legado que tem
sede de existência e que transcende a História e as sociedades quer que
a aventura superior do ser humano seja a procura do seu centro mental-espiritual.
Pois, o discurso da Igreja
Católica, Evangélicos e afins, é apenas um discurso profano que alavanca apenas
superstições,
medo, dogma, hostilidade, estreiteza, credo, partido e sistema doutrinário. É
um discurso semelhante a uma ferida antiga, infecciosa e parasitária que
deixa o ser humano na carência e na espera.
Ao longo da história da humanidade, esta tem sido essencialmente a
história dos grandes mensageiros espirituais que, de tempos em tempos,
surgiram, revelaram, inspiraram, ajudaram, conduziram e reorientaram, apesar da
existência de facções que empalideceram, obscureceram e forneceram contradições
aos seus textos sagrados. Estes seres extra-humanos excepcionais que
aqui vieram, mesmo sendo alvo de ódio e perseguições, propuzeram-se a
estabelecer um canal onde a corrente divina desce para o ser humano e este
eleva-se para Deus. Por que, então, não caminharmos sem amarras, hipocrisias e
etc, ao encontro dessas verdades milenares?
Existe em 2014 uma
cadeia interrompida neste decorrer de história da humanidade. O modelo do
desenvolvimento humano se faz construído em linhas de diferentes mentiras
adotadas como oficiais. Perdemos mas não esquecemos nossas capacidades
espirituais, embora nosso ciclo biológico, no momento, encontre-se distanciado
do nosso primitivo enquadramento universal. Somos o que somos em conseqüência do que
fazemos e o modo pelo qual realizamos o feito. Qual a mãe, qual pai, não
perdoou, ao filho, erros quase imperdoáveis? Quem não tentou, uma vez em vida,
substituir pessoa insubstituível, ou esquecer alguém inesquecível? Quem já não
se decepcionou com pessoas que se diziam francas, íntimas e simpáticas? Quem já
não abraçou para proteger?
Por
que somos uma medida sem sabedoria
se obtivemos, de
tantos Maestros Divinos,
os meios de como exaltá-la?
Por que será que ainda existem pessoas que
permitem que por elas se apaixonem, amem...
quando não pretendem fazer o mesmo? Por que muitos insistem em tocar o
amor do próximo, a vida de alguém, se sua pretensão é de um dia romper o divino
desse sentimento? Por que se olha nos olhos do outro se não lhe transmite
verdades?
Em 2014 necessitamos
ser autores
de nossa própria história, aprender a mexer e soltar, o quanto antes,
as energias presas de nossas emoções; buscar técnicas psico-corporais que
efetivamente promovam transformações nas bases bioquímicas do comportamento e
conduzam-nos às mudanças: um acordar e
um ampliar da consciência através de uma educação metafísica, onde o
propósito seja a libertação interior, buscando o equilíbrio entre inteligência
e harmonia interna e externa. O Sistema de Educação atual ainda
transforma o ser humano num autômato padronizado. Repito que
lidamos com muitas mentiras. Temos que descobrir o que querem que ignoremos. É
totalmente possível redimencionar a consciência, saindo da mentira oficial, que
é uma trava psicológica. Essa possibilidade se dá através de uma nova
tonalidade de pensamentos e comportamentos; enxergar-se de maneira diferente e
saber com convicção que os outros estão lhe vendo de maneira diferente;
desenvolver o sentimento de uma nova relação consigo mesmo, com os outros e com
o todo. O ser humano que não mais está em busca,
porém caminhando na sua realidade espiritual, recém saído de seu labirinto
criado no discurso de uma Igreja que perdeu a linguagem da interioridade, fez
girar a sua chave psíquica- espiritual.
O ser humano, qualquer que seja sua
religião, é parcial, fragmentário, reprimido, repressor, e tão pouco
encontra-se profundamente realizado. Ele não desabrochou sua unidade consigo
mesmo. Existe um outro estado no ser humano que as religiões não possibilitam
revelá-lo, sequer despertá-lo. Este outro estado é a consciência sagrada no interior
humano.
O trabalho que ouso fornecer a você ressurge como
alternativa terapêutica, por fora de todas as linhas organizadas em
biopsicomentiras. Eu convido você para um confronto de idéias.
Aceitação ou não aceitação de um ponto de vista avançado, real e escrito para
ser discutido e avaliado em Fórum, abordando o que raciocinei como sendo
verdades, perante as suas. Só espero que você adicione as que,
passando pelo seu filtro, sabe que funcionará como peça para seu
desenvolvimento, para o seu interior.
É muito fácil as
religiões, credos evangélicos e afins, levarem a seus fiéis sermões e
evangelizações repetitivas, mais do que conhecimentos sólidos e esclarecedores.
Uma e outra destinam-se a transformar o clima mental. Estas formulações de condicionar
ou educar
não consistem apenas em aprender espiritualidade pelo sermão de alguém, ou em
memorizar condutas por conta da evangelização; consiste, isto sim, em que
quando se educa a realidade espiritual de uma pessoa devemos ensiná-la a
aprender a olhar, compreender e perceber o que é falso e o que se faz verdadeiro. Tem-se
que retirar as ilusões dogmáticas, a literatura da mentira e aqueles que
se intitulam profissionais de Deus; propagadores das doutrinas de Deus. Os
que ensinam por interpretações dogmáticas, sedam a verdade e influem
poderosamente, com ignorâncias, as consciências humanas,... ...condenarão
a si próprios.
É de suprema
importância que o ser humano se redescubra nessa época ------ 2014 ------ que atravessamos, finalizando um ciclo apodrecido e gasto,
e entenda o quanto antes a ignorância que lhe foi imposta, no que,
descuidaram-se da própria evolução e grandeza espiritual. Não é a Religião que faz o ser humano e sim, o que
diferentes Messias buscaram influir, forjando um caráter. Krishna, Buddha, Jesus (Jeoshua), Platão,
Pitágoras, Plotino, Confúcio, Apolônio de Tiana, Jamblico e tantos outros, foram seres superiores que
deram à humanidade Verdades eficazes,
ensinamentos privados (ciência de Deus), para que nos redimíssemos com os nossos
próprios esforços.
SATYAT NASTI
PARO DHARMA ---- “Não
há religião acima da Verdade”.
As religiões apenas lançam “triplos véus” para esconder a sabedoria
iniciática. Não foi por acaso que homens representantes
de Supremas
Verdades escreveram frases que
sobrevivem por séculos: “Conhece-te
a ti mesmo.” “Faça por ti que eu te ajudarei.” “Busca
dentro de ti o que procuras fora.” “Faça o que quiseres e esta será a
tua lei.” Quem conhecer a si
mesmo conhecerá o seu céu psíquico; descobrirá que é parte de uma grande vida.
Entenderá que um ser divino habita seu corpo físico e convive a todo instante
como testemunha silenciosa em seu interior. Nos que ainda não conhecem a si
mesmos, a membrana da ignorância se estende sobre eles e lhes cobre a verdade,
embaraçando-os para qualquer incursão à sua dimensão interna (espiritual).
Todos os seres
superiores aqui relacionados possuíram pensamentos, luz espiritual e argumentos
substanciados na sabedoria. Todos se assemelhavam. Ensinaram a “achar a verdade”, ”emergir no infinito” e a obtenção de experiências pessoais
espiritual. Esses seres superiores, que
vieram em diferentes épocas, dirigiram-se a sociedades de mentalidades
diferentes; vieram para reacender a centelha divina com palavras inspiradas de
sabedoria até a última vírgula e vibraram a alma dos que os ouviram. Inflamaram
em alguns a chama de iluminação humana. Quando falavam, evocavam um alto estado
de ânimo; libertavam, por alguns instantes, sua mente de diversos assuntos
pessoais e abstraíam-se da rotina comum de suas atividades mundanas. É este
estado íntimo exaltado que possibilita reformular a consciência humana; ela
surge por conta da quietude mental e abordagem científica espiritual. Tudo o que nos é dado para aumento da
percepção espiritual, deverá ser, por quem recebe --------- aumentado. Em tudo
que aprendemos para aumento da consciência, produzimos eliminação dos resíduos
da negatividade.
Os fatos (últimos)
ocorridos há 2 mil anos na Palestina, concernentes a encarnação de um Messias ------
JEOSHUA, O CRISTO, em Jesus de Nazaré, constituindo-se num grandioso
pano de fundo cósmico para toda a evolução e destino do ser humano, é tão igual
quanto O YESUS KHRISHNA que viveu 3.500 anos antes de Jeoshua,
o Cristo. Ambos deram provas cabais da Sabedoria Perfeita, ambos
NÃO morreram na cruz para salvar nossos pecados e tão pouco sofreram
espiritualmente pela humanidade. O que pregaram, não era em nome de Deus ou a
ciência de Deus, mas aquilo que se fazia conservado no seio das Grandes
Fraternidades Brancas -------- a Sabedoria da Verdade. Se a Grécia foi o berço das Ciências e das
Artes, se a Índia foi o berço das Religiões Sabedoria, Brahma-Vidya, Gupta
Vidya, Sanatana-Dharma, e fiel depositária do conhecimento divino, Jeoshua,
o Cristo, por sua vez, pregou uma oportunidade que foi a de conduzir o
ser humano ao rumo de seu próprio despertar para uma realidade maior; externou
que dentro do prazer sensorial da existência material se particulariza a
busca espiritual. O que se produz na consciência se
reproduzirá sobre a fisiologia do corpo humano e retorna para ser uma qualidade
estável da consciência. Essa estabilidade tem sido historicamente combatida.
Concluo ressaltando que o Divino, em diferentes épocas, ao fazer
englobar na experiência humana a estrutura de um pensamento superior,
circunstanciou que o conhecimento do pensamento superior, no formato de um
estudo, só seria realmente esclarecedor para seres humanos que já buscam alargar
suas consciências, porque já são uma categoria de espírito bastante diferente
do espírito vulgar. Em síntese, o que buscamos aqui é trazer sua compreensão para fatos que ignoravam, sem
embaralhar idéias, para que seu espírito se ultrapasse e sua inteligência,
apoiada na Verdade, se transcenda. Recolham a certeza de que o ser humano tem
que saber tudo a respeito de si mesmo; conhecer fatos excluídos. Tornemo-nos pessoas ocupadíssimas com nosso
pequeno mistério interior. Aceleração para dentro é a sua causa: transformar as
relações viciadas em relações iluminadas.
Aqui fico.
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