DESVELANDO O SER HUMANO

(Estudo  Psicoenergético)

    Em vossa amizade fraternal faço

 robustecer  a  minha. Estamos em

 íntima  comunhão com a verdade.

                Passo a passo, perante a História Evolutiva da Humanidade, encontram-se os “véus psíquicos” e a possibilidade de os mesmos serem levantados. Deus, para tornar possível e visível a Luz, supôs a existência da sombra e, para manifestar a Verdade, incentivou a dúvida.  O espiritualista Victor Hugo assim escreveu:

“É insensato todo aquele que não sente o espírito como alicerce ao físico e caminha pela vida ignorando sua própria alma, tal qual um cego errante que impunha um inútil archote clareando-lhe a estrada onde pisa.”

O ser humano, enquanto aprendiz de gente e utilizando-se falsamente do título “Criatura Social”, não tem muito a oferecer a outro ser humano a não ser traumas, ansiedades, preocupações e conflitos.

                Sobre o palco da superfície do planeta Terra ---------- essa arena entorpecedora --------- uma humanidade servil norteia sua existência por insensatez,  uma prepotente e impressionante credencial do não conhecimento da própria consciência. A ignorância é a fonte de todo erro; assim vai e assim somos. Todavia, estar vivo aqui neste planeta é um notável privilégio, tão grande quanto a responsabilidade de aprendermos a nos desviar das mentiras oficiais impostas e praticadas pelos algozes contrários à Verdade genuína.

São as intensas influências manipuladoras que condicionam o ser humano a ser uma multiplicidade imperfeita e contraditória com criatura social ou pedestre distraído ou, até mesmo, aprendiz lento de gente. Quem hoje está a permitir que o outro seja ele mesmo em seu melhor, alargando-lhe a compreensão?!  Quem, quando existem três tipos de facções no mundo?!

              >   Os que contribuem para o progresso da raça humana.

         >  Aqueles  que  lutam  para  o  retrocesso,  tornando  o   direito  de  viver  uma  arena  dolorosa.

        >   E  os  que  enganam  a  sociedade na oferenda de cultura   da bobagem,  na  manutenção  da  alienação  coletiva, alimentando  a  insensatez  global.

             Não é por acaso que a própria História da Civilização, nos últimos cinco mil anos, tornou-se uma concha psíquica vazia da Verdade. Uma sociedade fragilizada onde se proporciona a seus pares mais distúrbios do que paz, muito mais sofrimento do que satisfações, muito mais inimizade do que amizade, muito mais desencontro do que encontro.

Em síntese, assemelhamo-nos ao lobo das estepes. Mudamos de pelagem, mas não de natureza. Somos uma fusão de anestesia geral com autismo de caráter. Estamos dentro de um perigo e dentro de uma escuridão institucional.

              Quando, a mando dessas duas últimas facções, mataram o filósofo Thales de Mileto, a alma de Thales renasceu mais vigorosa no corpo de Pitágoras. Novamente essas facções intervieram e obrigaram o filósofo Pitágoras a manter-se silencioso, não mais podendo sua escola empenhar-se em argüir verdades. Do silêncio que se fez imposto, faz-se surgir vivíssimas idéias filosóficas através de Xenóphanes. Esforço curto; mas, não aparentemente em vão. Mais uma vez as duas facções agiram assassinando Xenóphanes, porém não suas idéias ditas na audácia.  

De sua morte, entra em cena um vigoroso Sócrates; uma vez mais estas facções silenciam-no quando o mandam beber cicuta (uma espécie de veneno), julgando que seu aparente suicídio calaria de vez a verdade socrática. De nada adiantou porque  brotaram Platão e Aristóteles.

                Quando o ser humano passa a transgredir seu próprio tímido e servil padrão de comportamento, descobre que há mais coisa na realidade que vivencia e, até então dela não se percebia. Todos os que tomam da reflexão para compreender uma verdade mais transcendental, lutam e vencem contra as sombras. Deus, quando nos criou, permitiu-nos que, pelo nosso interior, o descobríssemos. É você, unicamente você, sozinho, desatrelado de dogma, religião, crendices, servilismo, e todos os outros instintos inferiores que foram implantados na humanidade como uma herança.

 ------ Abro  aqui  uma  Verdade  Reservada ------

                A vida se consagra em não ser fixa, nem tão pouco imóvel. Vida é mudança. Nossas células trazem no seu compasso biológico um número preciso de vezes onde podem se dividir.  Esse número é 50.

O marco sintomático do nosso tempo repousa nas 50 vezes que elas irradiam e captam energias; depois, se oxidam desajustando o bio-rítmo orgânico ósseo, sangüíneo, celular e psicológico. Deus ofertou, com isso, ao ser humano o obstáculo da matéria; obstáculo, este, para enfrentar uma outra situação avassaladora: quando as ações bioquímicas flexibilizam, numa mulher gestante, condições para expulsão fetal, os ossos púbicos iniciam dilatação (10 a 11cm) e o bebê, através dos impulsos gerados pelas contrações, realizará um movimento que lembra um parafuso. Ele fará uma rotação de 45 graus em desalinhamento aos 180 graus correspondentes ao padrão energético do planeta Terra; 45 graus de desvio da vibração original. Como o ser humano é essencialmente uma criatura psíquica espiritual ocupando um corpo biológico revestido de um sistema nervoso, 45 graus de desvio é o que a encarnação cobra da alma para polarizar-se no DNA que possui conexão com uma das bandas eletrificadoras da biosfera terrestre que conferirá, ao corpo que surge, um invólucro vibratório.

               A estrutura do ser humano pertence a uma ordem biológica energética químico-físico-psíquico-cósmica. A biodiversidade do planeta Terra é a de possuir infinidades de manifestações energéticas devido à sua formação ser feita por átomos; em sua constituição psíco-biológica, o ser humano é totalmente atomizado. Somos energia, emitimos energia e recolhemos energia. Assim como a luz é regida pela lei da sintonia, a matéria é regida pela lei da polaridade onde o Renascimento é a “causa” e Reciclagem é o “efeito”.  Ambas são interligadas. Portanto, nenhum nascimento humano se faz por obra do acaso.

Você é você mesmo, apenas com outra roupagem, à procura de você que aterrissou aqui na forma de um desvio de 45 graus que lhe assegura: 

     existência -------- entendimentos -------desejos

   necessidades ------- defeitos -------especulações.

Para viver a vida terrestre você ganha um nome, identidade, posição social, sonhos, prazeres, realizações, valorizações mutáveis e busca. Quererá viver a vida segundo seu conceito de vida pelo estômago, pelos órgãos sexuais, pelas sensações variadas, pelos incrementos do amor e de uma crença. Tudo isso é decréscimo físico-psíquico realizado por átomos inferiores que dificultam as possibilidades dos valores humanos serem valores de recondução às vias internas (os chakras) que são nossa herança cósmica espiritual, totalmente diferente, senão oposta, da herança biológica terrenal.

O desvio de 45 graus retira o ser humano de sua herança espiritual e os giros da molécula, sem as virtudes essenciais da alma, efetuarão o trabalho por certas leis da matéria que se guiará por maia, “a ilusão” terrenal, nas manias, costumes, hábitos e defeitos psicológicos, devido à influência paterna e materna.

O desconhecimento de quem somos não nos permite compreender a existência de uma ultra-anatomia, ultra-biologia e de uma alta sutilidade energética que, uma vez utilizada, reconduzirá uma biologia e anatomia carregadas de densidade por conta de uma gestação alma-corpo, para sermos células cosmonizadas.

A metáfora bem o diz:


De matriz em matriz (de renascimento a outro), a  grande  obra  se  aperfeiçoa  (da  ignorância  ao redimensionamento de si) na dor dos vários partos.  

A grande obra é o processo físico-químico-bioenergético desatrelando-se do psiquismo corporal, aperfeiçoando o ser humano como médium (meio), trocando seu desvio de 45 graus terrenais para freqüências mais vibratórias.

O ser humano é o mundus minimum na sua formatação corporal; e sua contraparte oculta (seus chakras), seu mundus maximum.  Isso só se consegue alterando a ignorância para o conhecimento. A palavra secreta para o ser humano é astro; e para sua consciência, manas (mente).

O astro gira na roda da lei. O astro nasce sob um ambivalente processo energético na realidade suprema de um fenômeno conhecido pelos físicos como vibração. E vibração tem sido a estrutura genética da humanidade, permitindo ao conjunto de percepções sensoriais conectadas sobre a medula espinhal ajustar o astro como um sistema nervoso terrestre. O campo elétrico da atmosfera terrestre encontra-se associado à medula espinhal.

À medida que nossa consciência evolui, diminuímos atividade elétrica e nossos neurônios cerebrais decodificam magnetismo. Quanto menos representatividade limitadíssima de consciência nós tivermos, maior será a representação espacial energética magnética. Todos nós que buscamos respostas ao problema da vida, devemos saber que nos encontramos aqui para o serviço de algo mais profundo cujo propósito é o de experienciar melhor a nós mesmos e além de nós mesmos.

O que isso vem a representar? Embora vivamos nesse planeta, nós não somos efetivamente do mundo tridimensional. O que nos trouxe aqui foram as reações neuropsíquicas, a busca pela verdade e a crescente possibilidade de compreensões. Temos um muito que aprender e outros muito mais a retificarmo-nos.


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             Shri Vidyacharanasampanaananda